Tempo
|
A+ / A-

FIFA encerra investigação ao presidente Gianni Infantino

19 ago, 2020 - 20:34

Processo de investigação conclui que Infantino "não violou" quaisquer normas éticas nas reuniões que manteve com o procurador-geral suíço.

A+ / A-

O Comité de Ética da FIFA anunciou o encerramento do processo de investigação ao presidente Gianni Infantino, alegando que o líder do organismo "não violou" quaisquer normas éticas nas reuniões que manteve com o procurador-geral suíço.

"Após analisar os documentos e provas, o presidente da câmara de investigação do Comité de Ética decidiu arquivar a queixa e encerrar o caso, face à ausência de indícios de qualquer violação do código de ética da FIFA", pode ler-se no comunicado divulgado no site oficial da FIFA.

De acordo com o Comité de Ética da FIFA, e perante a "informação disponível até à data, nenhum aspeto da conduta analisada constitui uma violação dos regulamentos da FIFA, alguns dos quais nem se enquadram no código de ética ou sequer justificam a adoção de qualquer tipo de medidas, incluindo a suspensão temporária" de Gianni Infantino.

A Procuradoria da Suíça abriu um processo contra o presidente da FIFA devido a reuniões informais que manteve com o procurador-geral helvético Michael Lauber, que não declarou oficialmente a existência das mesmas e foi indiciado por "abuso de cargo público, quebra de sigilo, assistência e incitamento a infratores".

Lauber apresentou a demissão de procurador-geral da Suíça, precisamente devido a várias reuniões informais com o presidente da FIFA, e foi retirado da investigação ao escândalo de corrupção que assolou o organismo em 2015, o denominado 'FIFAgate', por não ter declarado os contactos estabelecidos com Infantino.

O então procurador-geral foi sancionado com um corte salarial de 8% pelo Ministério Público da Suíça, por ter mentido e obstruído a investigação disciplinar de que era alvo.

O Tribunal Administrativo Federal (TAF) acolheu parcialmente o recurso de Lauber, reduzindo o corte para 5%, mas o procurador acabou por se demitir.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+