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Nélson Veríssimo deixa estágio da equipa B para orientar Benfica no Dragão

28 dez, 2021 - 11:59 • Redação

Treinador deixou estágio da equipa B e chegou ao Seixal ao fim da manhã, poucas horas depois de ter conhecimento do falecimento da mãe.

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Nélson Veríssimo, treinador da equipa B do Benfica, irá orientar a equipa principal na próxima quinta-feira, frente ao FC Porto, no Estádio do Dragão.

O técnico de 44 anos terá a seu cargo a equipa principal de forma interina, após a saída de Jorge Jesus, que está a ser acordada nesta terça-feira com a direção do Benfica, liderada por Rui Costa.

Veríssimo deixou o estágio da equipa B no Norte do país, onde a equipa joga hoje frente ao Feirense, para a II Liga. O técnico já está no Seixal, depois de ter sido chamado de urgência pela estrutura encarnada e poucas horas depois depois de ter recebido a notícia do falecimento da mãe.

A Renascença confirmou a informação, junto da comunicação do Benfica, e aguarda mais esclarecimentos sobre como se irá processar a integração de Veríssimo na equipa principal.

Nélson Veríssimo está no Benfica desde 2012, quando começou a carreira de treinador. Foi adjunto da equipa B durante vários anos, até ter subido à equipa principal para ser o número dois de Bruno Lage.

Esta é a segunda vez que Veríssimo vai orientar a equipa principal. Em 2019/20, fechou a temporada após o despedimento de Lage. Nesse período, venceu o Sporting na última jornada do campeonato e perdeu a final da Taça de Portugal frente ao FC Porto, por 2-1.

Veríssimo voltou à equipa B para ser o treinador principal, equipa que lidera a II Liga, com 33 pontos, quatro de vantagem para o Feirense, equipa com quem tem jogo marcado para esta terça-feira, às 18h00. Na ausência do treinador principal, o adjunto Pedro Valido vai assumir a equipa.

Jesus não volta a treinar no Seixal

Jesus e o presidente Rui Costa estiveram reunidos nesta manhã de terça-feira e a decisão foi da saída do técnico português ainda antes do segundo jogo com o Porto, na quinta-feira, para o campeonato.

A Renascença apurou que Jorge Jesus não quis continuar a treinar o Benfica, por não ter sentido apoio de Rui Costa, numa altura em que sentia necessidade de proteção e solidariedade do presidente.

O acordo que Jesus propõe é receber os salários, enquanto não treinar outro clube. Uma situação idêntica, por exemplo, à de Bruno Lage, que enquanto não assinou pelo Wolverhampton, tinha contrato e recebeu os salários correspondentes.

O treinador de 67 anos não continua à frente da equipa depois da derrota por 3-0 no Estádio do Dragão. A situação atingiu um ponto de não retorno após a decisão do treinador de colocar Pizzi a treinar à parte, na segunda-feira. Em causa, palavras do internacional português, um dos capitães de equipa, no relvado do Dragão. O restante plantel recusou-se a treinar, perante a intransigência do treinador.

[notícia atualizada às 13h23]

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