20 mar, 2021 - 14:22 • Redação
Jorge Jesus, treinador do Benfica, garante que a aposta na formação continua a ser muito importante para si e para o clube, mas explica que nem todos os anos há jogadores com qualidade imediata para entrarem no onze inicial.
"A formação é importantíssima e no Benfica também, pelo seu passado nos últimos anos. Temos história de jogadores que são mais-valias financeiramente para o clube, como foi o caso do João Félix, mas não há todos os dias um João Félix. Era bom que houvesse. A formação é uma política das equipas em Portugal e do Benfica e vai continuar a ser", diz, em conferência de imprensa.
Questionado sobre apenas utilizar um jogador da formação no onze, Diogo Gonçalves, e comparado com o plantel do Sporting, que lidera o campeonto com vários jogadores oriuntos da formação, Jesus explica que vai continuar a querer apostar em jovens e recorda o caso de Reinier, no Flamengo.
"Não comparo jogadores, só os que eu treino. A formação importa alimenta para ver se vendemos jornais, mas isso não é o meu historial. Está a jogar um lateral-direito que é da formação. Da equipa do ano passado, só jogava o Rúben Dias, que foi para o Manchester City. No ano passado no Flamengo lancei um miúdo de 17 anos, junior, que foi para o Real Madrid por 35 milhões de euros", diz, antes de concluir.
"Os jogadores fazem-se com o tempo, no próximo ano se calhar podemos ter três ou quatro na primeira equipa. O Gonçalo Ramos está no seu primeiro ano, tem potencial e vai crescer passo a passo, como todos. O Félix é uma exceção, foi logo titular, acontece a um ou dois jogadores. Todos os treinadores gostam de lançar jovens, não há nenhum que não goste", termina.