Paulo Costinha, antigo guarda-redes do Sporting, acredita que lesão de Adán é oportunidade para o reforço Franco Israel.

O antigo guarda-redes leonino sublinha que é uma “posição muito específica”, em que “só pode jogar um” e, quando “se está bem, dificilmente o treinador muda”, pelo que boas exibições podem valor ao uruguaio um lugar no onze no futuro.

“O caso de Diogo Costa é um bom exemplo. É um excelente guarda-redes e, quando teve a oportunidade de agarrar a baliza no FC Porto, conseguiu”, compara, em Bola Branca.

Há esperanças depositadas no jovem de 22 anos, contratado à Juventus por um milhão de euros. Embora não seja “o tipo de guarda-redes que já chega com nome”, como foi “o caso do Adán”, vai dar tudo pelo clube.

“É um jovem e vai dar o seu melhor. Pode ser esta a oportunidade. Vai mostrar aos adeptos que tem qualidade e que a contratação não foi em vão”, confia, em entrevista à Renascença.

Costinha acredita que, embora não seja a situação ideal para entrar na equipa, Franco Israel tem o apoio de Rúben Amorim e da estrutura do Sporting.

“Se Franco Israel está a jogar é porque o treinador e o clube acreditam nele. É chato ter de entrar nesta situação, com uma lesão do colega, mas agora é desejar que corra bem”, explica.

Quanto a António Adán, é uma “baixa importante”. Duro golpe para os leões, já que é “o guarda-redes titular” e a ausência “afeta até a confiança dos colegas”: “O importante é recuperar bem, para poder voltar a ajudar a equipa”, diz.

Paulo Costinha, hoje com 48 anos, jogou no Sporting entre 1993 e 1997. Passou ainda pelo Boavista, FC Porto, Tenerife, União de Leiria e Belenenses.

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