Virgílio Duque, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, garante que o sistema de voto eletrónico é seguro e que quem conseguir aceder à página de voto não o consegue finalizar.

Em declarações aos jornalistas, o responsável pela MAG explica que o processo é seguro, mas que Noronha Lopes e qualquer outro sócio podem impugnar os resultados, através dos meios legais.

"Se alguém entrar no sistema, não consegue votar. Essa é que a segurança do sistema que temos. Nós entendemos que é sério, rigoroso e seguro. Se qualquer sócio entender que o sistema não o é, tem os mecanismos legais poder questionar a situação. Está devidamente clarificada, só espero que continue a correr bem como até agora, com grande civismo", diz, antes de continuar.

"Noronha Lopes fará o que entender, tal como qualquer outro sócio. As urnas não serão abertas. Serão seladas e fechadas e transportadas por uma empresa de guarda de valores que as vai guardar por seis meses", explicou, em declarações aos jornalistas.

A lista de Noronha Lopes mostrou-se desconfiada em relação ao sistema de voto eletrónico.

"Estamos com dúvidas. Há peritos informáticos que estão a pôr sérias dúvidas no sistema eletrónico utilizado nestas eleições. O que queremos é que haja transparência e uma comparação entre o voto físico e o voto eletrónico, pela verdade destas eleições, disse Vítor Paneira, mandatário da lista.

Rui Gomes da Silva, o outro candidato da oposição a Luís Filipe Vieira, sublinhou as dúvidas em relação à legitimidade do voto eletrónico.

"A nossa lista lançou um conjunto de medidas que fariam com que o resultado resultasse da vontade dos sócios. Propusemos à outra lista concorrente que houvesse uma posição conjunta, repetimos várias vezes, mas nunca quiseram. Sempre disse que voto eletrónico não merecia a minha confiança. Se nos dessem um código de acesso à lista, ou todos em simultaneo, mas isso foi recusado", explicou.