A reversão da situação ocorre a menos de dez dias da dissolução da autoproclamada república separatista do Nagorno-Karabakh, prevista desde finais de setembro por um decreto de Chakhramanian para 01 de janeiro de 2024, e mais de 30 anos após a sua proclamação.
A agência noticiosa iraniana Irna noticiou que os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Turquia, Arménia, Azerbaijão e Irão iriam discutir as "conversações de paz" entre Yerevan e Baku.
Por seu lado, o Ministério de Defesa da Rússia denunciou um ataque com armas leves contra uma patrulha conjunta das Forças de Paz russas e militares azeris em Nagorno-Karabakh, sem que fossem relatadas vítimas.
O Azerbaijão garante que vai tratar todos os habitantes do enclave no sul do Cáucaso por igual, mas as autoridades arménia, em Erevan, não acreditam e falam em "mentiras".
120 mil cidadãos de etnia arménia vão abandonar o enclave porque não querem viver como parte do Azerbaijão - que deve integrar a região depois de uma "operação antiterrorista".
Reunião aconteceu na cidade de Yevlakh, a cerca de 300 quilómetros da capital azeri, Baku. Esta quarta-feira, separatistas arménios declararam cessar-fogo na região.