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Farmácias saúdam alargamento da vacinação contra tétano e difteria

20 nov, 2023 - 18:19 • Anabela Góis

ANF também aprova intervenção em situações clínicas ligeiras, medida que diz permitir aliviar a pressão sobre o SNS.

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A Associação Nacional de Farmácias (ANF) saudou esta segunda-feira o alargamento às farmácias da vacinação contra o tétano e a difteria, bem como a intervenção em situações clínicas ligeiras, porque são medidas que permitem aliviar a pressão sobre o SNS.

A proposta foi anunciada pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde. Atualmente, as farmácias já participam na vacinação da gripe da gripe e da Covid-19 e por isso, afirma Ema Paulino à Renascença, presidente da Associação Nacional de Farmácias será fácil alargar o processo a outras vacinas que têm o mesmo perfil de administração e o mesmo público-alvo.

“Estas vacinas têm características das outras, do ponto de vista do modo de administração e também do perfil de reações adversas, portanto, os farmacêuticos estão capacitados para as administrarem. Trata-se, apenas, de estabelecer o processo logístico de distribuição que já foi aprimorado com a campanha sazonal em curso”, refere.

A presidente da Associação Nacional de Farmácias destaca, ainda, a vantagem que esta mudança tem para os utentes: “Sendo as vacinas do Tétano e da Difteria para pessoas adultas, que normalmente estão em idade ativa, é muito importante dar-lhes a oportunidade de irem a um local de fácil acesso e com horário de funcionamento alargado”.

Ema Paulino desconhece a data em que a medida poderá passar à prática, mas assume que o processo será simples “uma vez que vai, apenas, utilizar plataformas e mecanismos logísticos que já foram utilizados para a presente campanha sazonal de vacinação, é com muita facilidade que se consegue implementar uma medida destas” garante.

Ainda por aplicar, de forma generalizada a todo o país, está a possibilidade de os utentes levantarem os medicamentos hospitalares nas farmácias mais próximas das suas residências. O decreto-lei foi aprovado pelo Governo em julho mas só deve passar à prática no próximo ano.

Ema Paulino assume que “ainda aguarda a finalização da legislação que possibilita o alargamento do projecto a mais pessoas e de uma forma transversal a todo o país . E depois temos um período em que será feita a adaptação dos sistemas informáticos” acrescenta. Mas a Presidente da ANF mostra-se otimista “estou convicta que se possa finalizar esta medida do ponto de vista do seu circuito legislativo, até ao final do ano, para que no próximo possa rapidamente abranger as 150.000 pessoas que potencialmente podem beneficiar da medida” conclui.

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