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PS "não se pode fechar na sua maioria absoluta em São Bento", avisa Brilhante Dias

São Bento à Sexta

PS "não se pode fechar na sua maioria absoluta em São Bento", avisa Brilhante Dias

03 mar, 2023 • Susana Madureira Martins


O São Bento à Sexta dedica-se à contestação social que o país está a viver, na semana em que o primeiro-ministro teve uma espera de professores quando entrava para uma sessão de esclarecimento do PS em Matosinhos, também o ministro da Educação tem tido esperas a cada saída que faz e a greve da CP mostrou imagens de uma confusão na estação de Benfica, em Lisboa por causa de um comboio parado a meio da linha.

O líder parlamentar do PS considera normal a contestação social em democracia e lança recados para a sua própria área política. Eurico Brilhante Dias considera que "o Governo deve ser humilde, muita humildade, muita capacidade de diálogo".

O dirigente nacional socialista dá mesmo um conselho ao PS: "não se pode fechar na sua maioria absoluta em São Bento", salientando que ele próprio é líder parlamentar, e que o partido "deve continuar a falar, a discutir".

Isto tudo por um lado. Por outro todo esse diálogo deve ser feito "sempre com sustentabilidade, precisamos de sustentabilidade nas finanças públicas para continuar a dar melhores condições de vida aos portugueses".

No programa da Renascença São Bento à Sexta, Joaquim Miranda Sarmento considera que a tensão social não irá chegar a um patamar mais extremo. O líder parlamentar do PSD espera que o conjunto de greves e manifestações não leve "a nenhuma radicalização, as pessoas têm todo o direito a fazer greve e manifestações e exigir o que entendem ser os seus direitos".

Tudo isto, claro, "dentro do quadro democrático e da ordem pública", acrescenta Miranda Sarmento e qualquer radicalização, que o dirigente do PSD não acredita que venha a acontecer "por não ser do espíritos dos portugueses, mas se acontecer, é condenável".

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