30 jan, 2023
No clássico da final da Taça da Liga acabou por vencer a equipa mais feliz, o FC Porto, num jogo com resultado certo, mas com exibição superior do seu adversário Sporting.
Acontece muitas vezes em futebol.
Porque os dragões marcaram dois golos e o Sporting ficou em branco, o resultado tem forçosamente de considerar-se certo. Só que, quanto à actuação de ambas as equipas na maior parte do jogo de Leiria, os leões foram superiores durante a maior parte do tempo que o desafio teve de duração.
Um inexplicável “frango” de António Adan colocou muito cedo a equipa leonina em sérios embaraços. De resto, está já não é a primeira vez que o guardião espanhol compromete a sua equipa, bastando para isso recordar desafio recentes com os portistas na primeira volta (3-0), e frente ao Marselha, a contar para a Liga dos Campeões.
No entanto, a equipa de Rúben Amorim foi capaz de reagir e contrariar esse desaire, passando, a partir daí, a comandar a partida sob todos os aspectos do jogo, o que as estatísticas da primeira parte confirmam. No segundo tempo, o jogo ficou confuso, e revestido de menor qualidade. Os portistas reagiram, sem dominar, e a partir da expulsão de Paulinho (72 min.) a sorte do jogo ficou completamente traçada.
Dando mostras de algum cansaço e alguma falta de clarividência, os dragões pouco fizeram para justificar a vitória, e a consequente conquista da Taça da Liga.
Só que os números ajudam a contrariar esta visão.
Nesta final, nota muito negativa, mais uma, para o árbitro João Pinheiro, que, não tendo registo de grandes omissões técnicas, foi um desastre no aspecto disciplinar, não conferindo a várias das suasdecisões o rigor e a imparcialidade que as leis do futebol determinam.
E, nesse aspecto, os leões têm sobejas razões de queixa.
Continua também a perceber-se a razão porque os árbitros portugueses não têm lugar nas grandes competições internacionais, sobretudo campeonatos do Mundo e da Europa.