19 jan, 2023
Ou porque o dinheiro não abunda, ou porque a grande maioria dos clubes tardam em acordar, a verdade é que o sempre tão badalado “mercado de inverno” está, este ano, menos sôfrego e, por enquanto, com aparente pouca vontade de inverter a marcha.
Por cá, do Benfica, do Porto e do Sporting pouco se fala, a não ser para especular sobre possíveis saídas e escassas aquisições.
Lá fora, os movimentos também não se apresentam tão intensos quanto em épocas anteriores.
Acredita-se que, como também tem vindo a ser hábito, nos últimos dias de Janeiro e, sobretudo, nas derradeiras horas do mês, o frenesim se torne dominante, e ainda seja provável que alguns negócios, agora anunciados, acabem por se fazer.
É verdade que alguns clubes, por todo o lado, sentem necessidade de ajustar os seus plantéis reforçando-os com nomes sonantes, na esperança de alterar, para melhor, o rumo das carreiras que têm protagonizado até aqui. Só que, feitas contas à vida, acabam por se tornarem insuportáveis novos encargos, mesmo para aqueles que aparentam têm as bolsas bem recheadas.
Dos três grandes portugueses, o Sporting é aquele que parece correr maior perigo: Porro e Edwards estão na linha de partida já há algum tempo, mas a verdade é que todos os dias vêm a público notícias contraditórias.
Falta uma dúzia de dias para que se corram os taipais, e alguns dirigentes e treinadores passem a dormir mais descansados.
Por enquanto, o mercado está mais de meio adormecido.