15 set, 2022
As dificuldades que se previam para o Benfica na sua deslocação a Itália duraram apenas alguns minutos, os primeiros, de um jogo que terminou com uma muito justa vitória dos portugueses.
A partir daí, a formação de Roger Schmidt tomou conta das operações e a mais elevada categoria da maioria dos seus jogadores tomou fez o resto.
A Juventus, muito distante das “vecchias signoras” a que nos habituámos ao longo dos anos, acabou por tornar-se presa fácil do Benfica, e a marca final do desafio só não ficou traduzida numa goleada por diversas circunstâncias que marcaram o jogo e ficaram bem à vista.
Dizia-se, antes do jogo, que o embate em Turim poderia ser a grande prova de fogo dos encarnados, dado o facto de até agora ainda não terem defrontado uma só equipa de uma dimensão acima da média.
Aconteceu ontem no Allianz Stadium, em Turim, onde ficou patente a mais-valia do conjunto lisboeta e, do mesmo modo, a ideia de que a qualificação para a fase seguinte da Champions está praticamente ao seu alcance, isto no caso de não virem a surgir percalços pelo caminho.
Depois da vitória alcançada pelo Sporting frente ao Tottenham e do exuberante triunfo do Benfica ontem à noite frente à Juventus pode dizer-se, com todas a propriedade, que ambos foram capazes de reeditar as nossas grandes europeias, prestigiando o futebol português e dizendo à Europa que vão ter de contar connosco.
Nesta quinta-feira é a vez do Sporting de Braga competir.
Jogará na Pedreira e vai ter pela frente os alemães do Union Berlim, que ainda não marcou nem pontuou nesta edição da Liga Europa.
Uma boa oportunidade para os minhotos consolidarem o seu primeiro lugar no Grupo D e continuarem o ciclo positivo que estão a viver há muito tempo.