07 set, 2021
A ideia é repetida com frequência, sobretudo, quando nos aproximamos de jogos com carácter decisivo, sejam eles a nível de clubes ou de seleções.
Nesta terça-feira teremos um desses dias: a seleção portuguesa vai defrontar logo à noite igual formação do Azerbaijão, jogo importante, no qual apenas um resultado interessa, ou seja, vencer.
É assim que todos entendemos. No entanto, para elevar o rigor dessa necessidade, é importante recordar as palavras proferidas ontem por Rúben Dias, defesa central da nossa equipa, e um dos mais credenciados jogadores no contexto do futebol europeu.
Portugal tem nesta altura dez pontos conquistados, estando ainda por cumprir três desafios para encerrar esta fase de qualificação: hoje, em Bakú, contra os azéris, depois, por duas vezes nos nossos estádios, tendo como adversários o Luxemburgo e a Sérvia.
Os sérvios estão na mesma corrida, porque têm igualmente dez pontos, e, portanto, dependem apenas de si próprios para chegar à fase final do Mundial no primeiro lugar do Grupo A, com entrada direta sem necessidade de recurso a play-off.
Sem Cristiano Ronaldo, suspenso por um jogo, a seleção escolhida por Fernando Santos tem hoje uma boa oportunidade para dar razão àqueles que sustentam a ideia de que, sem o nosso mais importante jogador, joga melhor e mais desinibida, porque liberta dessa presença que nem sempre suscita os mais recomendáveis comentários.
Importa também recordar que a seleção do Azerbaijão raramente perde por mais do que um golo de diferença nos encontros que disputa no seu ambiente.
Portanto, envoltos neste cacharolete de dados que aguardemos com o jogo desta terça-feira,
conscientes de que temos valor suficiente para regressar de Bakú com três pontos na b
bagagem.
E há também a questão da responsabilidade, que os nossos jogadores não podem rejeitar.