08 jun, 2021
Na próxima sexta-feira, dia 11, será dado o pontapé de saída em mais uma edição do Campeonato da Europa de Futebol, esta com um ano de atraso por razões de saúde de todos conhecidas e já largamente dissecadas.
Será também uma competição disputada em moldes que diferem de toda a prática anterior.
Em sessenta anos de história, é a primeira vez que o Europeu será realizado um pouco por todo o velho continente com onze cidades anfitriãs das 24 seleções apuradas.
No desafio inaugural vão defrontar-se, no estádio Olímpico de Roma, com início às 16h00, as seleções da Turquia e da Itália.
Por sua vez, Portugal entrará em ação na terça-feira, às 13h00, no estádio Ferenc Puskas, sendo a Hungria o seu primeiro de três adversários que terá pela frente na fase de grupos.
Como é habitual, nestes dias que antecedem o começo da competição, chegam de todos os quadrantes as mais variadas previsões acerca do comportamento de todas as equipas, com especial incidência naquelas que são tidas como as mais qualificadas e por isso com hipóteses de chegar à final e vencer.
Portugal parte com justificadas ambições. É o campeão em título, tem um lote de jogadores de altíssima qualidade, um selecionador que já deu provas da sua capacidade, e todos esses fatores concorrem para seja considerado no alargado lote de candidatos à vitória final.
Nesse lote de favoritos estão seleções, entre outras, como a da França, da Espanha, da Inglaterra, da Itália, da Alemanha, o que aguça o apetite dos milhões de adeptos que vão seguir os 51 jogos do calendário com o entusiasmo de sempre, e com encerramento previsto para 11 de julho, no estádio de Wembley, em Londres.
Fernando Santos já deu o mote: parte de Lisboa para permanecer ausente durante um mês, tal como fez em 2016. Nessa altura poucos acreditariam que seria possível Portugal regressar com o caneco, mas a verdade é que nos sagrámos campeões, vencendo a França na final disputada então na sua própria capital.