21 nov, 2018
Não se cumpriram as expectativas nos jogos realizados ontem, em Chaves e em Guimarães
Com sortes diferentes, as selecções nacionais de futebol terminaram por agora um ano cujo balanço acaba por não ser inteiramente positivo.
E, neste aspecto, a primeira e não muito positiva nota vai para a selecção de sub-21 anos que parecia ter o pássaro na mão mas que acabou por deixar fugir na cidade transmontana de forma incompreensível e depois de um jogo incaracterístico, sem rasgo, sem classe.
Depois de terem ganho na Polónia, parecia um dado adquirido a qualificação dos comandados de Rui Jorge para a fase final do próximo campeonato da Europa.
Afinal o jogo de Chaves trouxe-nos a novidade de uma equipa sem intensidade e a jogar de forma quase sempre igual e ineficaz.
Há, por isso, que esperar por outra oportunidade, sem deixar de recordar que estes jovens futebolistas desperdiçaram uma excelente oportunidade de voltarem a mostrar a qualidade do seu futebol.
Quanto à selecção principal, era ousado exigir-lhe algo muito diferente daquilo que veio a acontecer. Fernando Santos fez, como se esperava, uma mão cheia de alterações em relação ao jogo com a Itália, baixando assim a qualidade e dando oportunidade a que os polacos se redimissem um pouco daquilo que de menos bem fizeram na sua própria terra.
E, assim, o vento soprou mais forte de leste: a selecção da Polónia acabou por se revelar mais forte, podendo até ter justificado mais do que o empate.
Do lado português, com o apuramento para a "final four" já garantido, o exame final não merece nota muito alta.
Mas aceita-se o que se passou. As circunstâncias determinaram o desfecho.