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Quais as greves que se mantêm apesar da crise política?

10 nov, 2023 • Fátima Casanova


Na próxima semana, os médicos têm uma paralisação marcada para 14 e 15, ou seja, para as próximas terça-feira e quarta feira.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou esta quinta-feira o fim da legislatura atual e novas eleições para 10 de março, colocando no calendário a conclusão de uma maioria absoluta marcada por greves e protestos de vários setores.

No entanto, nem todas as lutas sindicais vão terminar, apesar da dissolução do Parlamento.

O Explicador Renascença refere que greves é que ainda devem seguir em frente.

Que protestos vão manter-se para os próximos tempos?

Já na próxima semana, há greve nacional de médicos.

A paralisação está marcada para 14 e 15, ou seja, para as próximas terça-feira e quarta feira.

Foi convocada pela Federação Nacional dos Médicos, que continua a apoiar os clínicos que se recusem a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias. Um protesto que também é apoiado pelo SIM - Sindicato Independente dos Médicos.

Vão continuar os constrangimentos nos serviços de urgência?

Sim, é o que se pode esperar, pelo menos, até ao final do ano, a não ser que os sindicatos e o Governo cheguem a um acordo.

A FNAM e SIM apelaram esta sexta-feira ao Ministério da Saúde para retomar as negociações, que decorreram com os sindicatos, nos últimos 19 meses.

Há mais alguma greve marcada na Saúde?

Sim e diz respeito aos enfermeiros. O Sindicato Nacional dos Enfermeiros mantém a greve que está marcada para o próximo dia 20 de novembro.

Até dia 25, decidiu também manter a greve às horas extraordinárias.

Defendem que a luta se justifica ainda mais nas atuais circunstâncias e exigem melhorias na carreira e aumentos salariais.

Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem posição diferente e desconvocou a greve, que estava marcada para esta sexta-feira.

E na Educação?

Na Educação, há uma greve marcada pelo STOP para decorrer por mais de duas semanas, com início na próxima segunda-feira.

Segundo apurou a Renascença, só este sábado à noite é que haverá uma decisão sobre se a greve se mantém ou se é desconvocada.

Já a plataforma de nove sindicatos cancelou todos os protestos e vai agora centrar a sua atenção junto dos diferentes partidos políticos no sentido de os sensibilizar para os problemas do setor.

E na Justiça?

O mesmo que tem acontecido desde o início do ano, relativamente aos oficiais de justiça, que tem em curso uma greve às horas extra.

Contactado esta tarde pela Renascença, o presidente do Sindicato que representa estes profissionais disse que o protesto vai continuar o tempo que for preciso até haver uma resposta positiva ao que têm vindo a reivindicar, nomeadamente o descongelamento das promoções.

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  • Luiz
    11 nov, 2023 SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS 18:06
    Continuam as greves dos cheganos, dos/as profissionais da mais antiga profissão do mundo!
  • Sara
    10 nov, 2023 Lisboa 21:13
    Os doutores que usam e estudam tanto em Portugal e depois vão para as arábias ganhar uns 10000 euros por mês, ouve se muita coisa, mas o que se ouve mais é que estás negociações não vão dar em nada é só uma perda de tempo a não ser que estado pague uns 5000 euros por mês ao médicos do SNS, mas isto é o que se ouve, por que se acha que no privado é o que se ganha e também ganham sempre mais com coisinhas que mandam fazer, como ouvi uma vez uma medica de oftalmologia num restaurante numa bela aldeia de Portugal, vou lá duas vezes por semana , dou as consultas, e depois prescrevo uma carrada de exames,e é aí que ganho mais, os bons entendedores entenderão.