Siga-nos no Whatsapp
Explicador Renascença
As respostas às questões que importam sobre os temas que nos importam.
A+ / A-
Arquivo
Quanto devemos poupar com o "IVA Zero"?

Explicador Renascença

Quanto devemos poupar com o "IVA Zero"?

27 mar, 2023 • Sérgio Costa


Esta segunda-feira deverão ficar definidos os produtos com IVA Zero. Já é possível saber quanto é que os portugueses poderão poupar com esta medida?

Esta segunda-feira deverão ficar definidos os produtos com IVA Zero. Já é possível saber quanto é que os portugueses poderão poupar com esta medida?

Temos que ter por base alguns cálculos já feitos. Recordo, por exemplo, o que disse à Renascença o ex-secretário de Estado dos assuntos fiscais, Paulo Núncio, para quem as famílias portuguesas poderiam poupar no mínimo 400 euros por ano com a eliminação do IVA sobre os bens alimentares essenciais. Esta é também a estimativa aproximada da Ordem dos Nutricionistas.

E, perante o que se sabe já, será mesmo esse o valor estimado?

Estas são contas para um ano de IVA Zero. No entanto, sabemos que esta medida anunciada pelo Governo estará em vigor de abril até outubro. Mesmo se incluirmos a totalidade do mês de outubro, estamos a falar de sete meses. Quer isto dizer que a poupança total para cada família será menor, ainda assim considerável.

Que produtos poderão ter IVA Zero?

Sabemos que serão cerca de 40. Leite meio-gordo, ovos, pão, alguns legumes e leguminosas como feijão, atum, frango, carne de porco… são alguns dos produtos que poderão ter IVA Zero.

Esta medida já foi aplicada em Espanha, mas os resultados foram uma desilusão. Porquê?

Porque, afinal, os preços não baixaram. Não houve um grande benefício para os consumidores apesar de a lei prever isenção de IVA, alguns produtos até encareceram.

Como é que isso foi possível?

Recordo o essencial de uma reportagem da Renascença sobre o tema: a conclusão é que o IVA baixou, mas as fábricas aumentaram os preços. A medida não resistiu ao aumento dos custos na produção.

E isso pode acontecer em Portugal?

É imprevisível, mas não expectável, até porque a inflação está a cair apesar de ainda ser elevada. Se a inflação está a cair, não há razão para um aumento tão significativo dos custos na produção.

Como é que se controla?

A ASAE já garantiu, e disse ser necessário, um aumento das fiscalizações na distribuição para evitar irregularidades. Será a única forma de controlar junto dos preços praticados ao consumidor. Outra forma é o consumidor comparar preços.

O que se sabe sobre o futuro aeroporto de Lisboa?
Mutação do vírus das aves pode levar a contaminação entre humanos?
Do IUC ao atestado médico. O que vai mudar?
O que vai mudar com o novo programa de simplificação fiscal?
Ângelo Rodrigues em coma. O que é uma pneumonia por aspiração?
Crianças com cancro estão a esperar mais tempo por cirurgias?
Divórcio entre Pichardo e Benfica. O que se passa?
Quais são e o que vão fazer os novos satélites portugueses lançados para o espaço?
Desagregação de freguesias. O que vai acontecer?
Casos de bullying a professores por alunos estão a aumentar?
2024 não foi o ano mais quente de sempre em Portugal. Porquê?
Por que é que há menos bebés a nascer em Portugal?
O que explica os incêndios em Los Angeles?
Governo vai aumentar propinas no Ensino Superior?
O que diz o relatório Estado da Educação em Portugal?
Por que é que Trump quer controlar Canadá, Gronelândia e o canal do Panamá?
Surto de gripe das aves em Sintra. Há motivo para preocupação?
Congestionamentos de trânsito pioraram em 2024, sobretudo em Lisboa e Porto. O que se passa?
Devemos preocupar-nos com a subida de casos do metapneunomovírus (HMPV) na China?
Proposta de amnistia para reclusos entregue na Assembleia da República. O que está em causa?
Metrobus da Avenida da Boavista só arranca em abril. O que está a atrasar o projeto?
Quais são as novas prioridades para atribuir médico de família?
SNS 24 com triagem digital para sintomas respiratórios agudos. Como vai funcionar?
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.