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Explicador. O que vai mudar nas urgências obstétricas?

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Maternidades. O que vai mudar nas urgências obstétricas?

31 jan, 2023 • Fátima Casanova


Como é que os serviços de maternindade vão funcionar até ao final do primeiro trimestre. E o que é que virá a seguir? O Explicador Renascença explica o que é que as grávidas podem esperar dos próximos meses dos serviços de obstetrícia.

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde anunciou esta terça-feira que nenhuma maternidade vai encerrar definitivamente, pelo menos nos próximos meses.

Neste Explicador Renascença vamos perceber com que serviços é que as grávidas podem contar no SNS.

Quais é que vão continuar abertos e quais é que podem fechar?

O que está decidido?

Para já, não há encerramento definitivo de maternidades, pelo menos até a final de março.

Há cerca de seis meses foi constituída uma comissão para dar resposta à crise nos serviços de urgência que apontava, justamente, para a necessidade de serem encerradas seis maternidades de forma definitiva.

Afinal, isso não vai acontecer, pelo menos, no primeiro trimestre deste ano.

Já se sabia que essa era a decisão para o Norte e para a Região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta terça-feira foi anunciado para o resto do país continental: Centro, Alentejo e Algarve.

Esta decisão é o que está previsto no plano?

Sim. O plano divulgado esta terça-feira tem como prazo de validade este primeiro trimestre.

Para além de salientar que nenhuma maternidade fecha de forma definitiva, este plano indica quais os serviços com que as grávidas podem contar até 31 de março e que vão funcionar de forma alternada.


Então, quais são as novidades?

Não é uma boa notícia. A grande novidade é que a maternidade do Hospital de Portimão vai encerrar de quinze em quinze dias, aos fins de semana.

Desde as 8 da manhã de sexta-feira até à meia-noite de domingo, a unidade vai estar fechada.

De acordo com o calendário divulgado pela Comissão Executiva do SNS, está previsto que agora encerre nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro. Depois volta a encerrar a 24, 25 e 26.

Nesses fins de semana, as grávidas do Algarve vão todas para o Hospital de Faro, onde o bloco de partos vai funcionar de forma ininterrupta.

Nunca se tinha falado no encerramento do bloco de partos de Portimão?

Nunca, mas não foi possível garantir as escalas por falta de profissionais de saúde e, por isso, a opção foi pelo encerramento aos fins de semana a cada 15 dias.

Para o Alentejo não está previsto nenhum encerramento. Os três blocos de partos, em Évora, Portalegre e Beja, vão manter-se sempre de portas abertas.

O mesmo vai acontecer com as maternidades das regiões Centro e Norte.

Já na região de Lisboa e Vale do Tejo, a situação muda.


Maternidades por um fio. “Cinco ou dez minutos de diferença podem ser fatais”
Maternidades por um fio. “Cinco ou dez minutos de diferença podem ser fatais”

O que é que está previsto para essa região?

Nesta região, há quatro blocos de partos que não fecham.

São eles os de Santa Maria e da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

Também o do Hospital de Cascais e o do Garcia de Orta, em Almada, vão estar sempre a funcionar.

Quanto aos outros nove blocos de partos, vão funcionar de forma alternada.

Quais são os blocos que vão funcionar de forma alternada?

Os blocos de partos dos hospitais de Santarém, Vila Franca de Xira, Setúbal e Amadora-Sintra fecham no próximo fim de semana.

As alternativas são os hospitais de Abrantes, Caldas da Rainha, Loures, Barreiro e S. Francisco Xavier, em Lisboa.

Estes cinco hospitais ficam depois sem receber grávidas no fim de semana seguinte, ou seja, 10, 11 e 12 de fevereiro.

O que vem a seguir a março?

De acordo com a Direção Executiva do SNS, as escalas estão feitas para este primeiro trimestre.

Ao mesmo também o plano também está a ser avaliado e, antes de 31 de março, a direção executiva anunciará as decisões para os trimestres seguintes.

Entretanto, antes do recurso a unidades de saúde, é aconselhável que se ligue para o SNS24.

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