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Bruxelas quer acelerar proteção das infraestruturas críticas da Europa

19 out, 2022 • Vasco Gandra, correspondente em Bruxelas


Comissão Europeia aconselha os 27 a realizarem testes de resistência das entidades que gerem as infraestruturas críticas. Testes que, depois, devem ser complementados com a elaboração de um plano sobre possíveis incidentes e crises que defina objetivos e modalidades de resposta a incidentes que afetem o fornecimento de serviços essenciais.

A Comissão Europeia propôs esta semana aos 27 que aumentem a capacidade de resiliência das respetivas infraestruturas críticas.

Na proposta, o executivo comunitário defende a realização de testes de resistência das entidades que as gerem em setores prioritários como a energia, infraestruturas digitais, transportes e espaço.

Os recentes atos de sabotagem dos gasodutos Nord Stream e outros incidentes mostram que as infraestruturas críticas da União Europeia podem ser postas em causa e tornarem-se vulneráveis. Apesar de cada vez mais fortes e interligadas, estão também mais expostas a novas ameaças.

Por isso, o executivo comunitário defende a necessidade de acelerar a proteção.

"Quer se trate de condutas, vias de transporte ou cabos submarinos, as perturbações ocorridas num país podem ter um efeito de cascata, com ramificações em toda a União. A Comissão empenhou-se, desde o início do seu mandato, em construir um sistema robusto para proteger as infraestruturas, tanto físicas como em linha. A sabotagem do Nord Stream e outros incidentes mostram que é necessário acelerar a implementação deste novo sistema e desenvolver bons mecanismos de coordenação das crises que nos permitam agir rapidamente", afirma em comunicado de imprensa o vice-presidente da Comissão Margaritis Schinas.

A recomendação defende que se dê prioridade à preparação e resposta - com apoio da própria Comissão -, e à cooperação entre os Estados-membros e os países vizinhos.

A UE tem um papel a desempenhar sobretudo nas infraestruturas transfronteiriças.

Bruxelas aconselha os estados-membros a realizarem testes de resistência das entidades que gerem as infraestruturas críticas.

Esses testes devem ser depois complementados pela elaboração de um plano por parte da Comissão sobre possíveis incidentes e crises que defina objetivos e modalidades de resposta a incidentes que afetem o fornecimento de serviços essenciais.

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