13 out, 2015
Uma semana depois das eleições legislativas, os portugueses continuam sem saber quem os vai governar. Assistem, entretanto, a interpretações diversas sobre a sua vontade. Assistem, também, a uma espécie de leilão: quem dá mais, para casar com a carochinha?..
É importante uma cultura de diálogo. Mas o diálogo deve ser orientado pelos interesses do país – e os interesses do país devem sobrepor-se a sobrevivências pessoais ou de grupo
Neste tempo indefinido, há já indícios de adiamento de compromissos comunitários e de agitação nos mercados. Ora todos sabemos como tudo isto acaba quando as dúvidas se consolidam: acaba com os mais desprotegidos a engrossarem as filas do desemprego – porque os demais sempre encontram a casa de partida para voltarem ao topo.
As memórias não podem ser tão débeis, que já o tenham esquecido.
Nos partidos e na sociedade civil abundam vozes sensatas. É tempo de se fazerem ouvir!...