O que é um seguro? Para que é que serve?
Um seguro é um produto que uma pessoa ou empresa podem comprar para se protegerem de qualquer dano ou evento que provoque danos às pessoas, aos bens ou a terceiros. Normalmente as pessoas associam ao termo seguro a algo negativo e na verdade isso acontece porque é algo que não é tangível e que só utilizamos quando acontece algo de mau na nossa vida. Na verdade, é, precisamente o contrário, porque o seguro é uma forma de minimizar os impactos negativos em caso de acontecer algum imprevisto e às vezes esses impactos têm uma componente financeira que estando protegida, traz-nos mais serenidade e conforto.
Há seguros obrigatórios e facultativos? Quais são?
Os seguros dividem-se em seguros obrigatórios e seguros facultativos. Os seguros obrigatórios, como o nome indica, são exigidos pela lei e estão relacionados com a proteção de bens e pessoas. Temos como exemplos o seguro automóvel, o seguro de incêndio e outos danos para as habitações e unidades industriais ou os seguros de acidentes de trabalho por conta de outrém ou conta própria.
Quanto aos seguros facultativos, estão relacionados com proteções específicas que não sendo obrigatórias são muito importantes para garantir máxima proteção nos diferentes momentos da vida das pessoas. Podemos dar alguns exemplos, quando precisa de uma consulta médica urgente ou estar protegido quando viaja ou até mesmo quando tem filhos pequenos um seguro de acidentes pessoais pode fazer a diferença.
Pergunta de Ana Pinto, ouvinte d’As Três da Manhã: «Antes de contratar um seguro, seja ele qual for, o que devo saber ou ter em conta?»
O principal conselho que podemos dar a qualquer pessoa ou empresa é que faça um diagnóstico das suas necessidades nas diferentes dimensões desde os seus bens, da sua vida, saúde ou da segurança. A pessoa ou empresa tem hoje em dia várias opções para comprar os seus seguros, mediante a sua preferência e hábitos de consumo: pode fazê-lo diretamente online, ou por intermédios de profissionais de seguros, os chamados Mediadores, que são formados para prestar um aconselhamento especializado face às necessidades e capacidade económica de cada um, desde o digital, banco e Mediadores.
Existem vários fatores que são levados em consideração na compra do seguro e no próprio preço. Por exemplo, o nível de proteção que eu quero ter (mais ou menos completo) ou até dando o exemplo do seguro automóvel: para um veículo com 10 anos de idade, não será aconselhado a contratar coberturas de danos próprios, apenas responsabilidade civil (contra terceiros), pois a relação entre o valor do seguro e valor comercial do carro não é favorável ao cliente. Outro exemplo que podemos apontar prende-se com o seguro de saúde, ou seja, devemos conhecer os vários planos propostos e ajustar a nossa escolha em função do agregado familiar, idade das pessoas seguras, de modo a poder tirar o máximo usufruto do seu seguro.
Pode sempre enviar as suas perguntas para seguro@rr.pt ou para o Whatsapp da Renascença: 962 007 500
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