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Pedro Nuno Santos. "PS será oposição" e deixa "tática de fora"

11 mar, 2024 - 00:30 • Fábio Monteiro

Em reação aos resultados das eleições legislativas, o secretário-geral socialista afirma que "não há possibilidade de o PS apresentar uma maioria alternativa", mas sublinha que não vai ser suporte para um Governo da AD.

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Discurso integral. Pedro Nuno Santos "será oposição" ao governo da AD
Discurso integral. Pedro Nuno Santos "será oposição" ao governo da AD

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Apesar da diferença “tangencial” de votos, e de ainda faltar conhecer os resultados dos círculos das comunidades, Pedro Nuno Santos veio a público reconhecer a derrota do PS nas eleições legislativas deste domingo.

“Vamos para a oposição. Não ganhámos as eleições. Ponto final”, garantiu.

O socialista defendeu que país não pode ficar “em suspenso” mais 15 dias. “Não podemos estar a manter o país em suspenso mais 15 dias quando é improvável que o círculo das comunidades venha a compensar a diferença que existe hoje”, disse.

Pedro Nuno Santos, ainda assim, não perdeu a oportunidade para ironizar: “Tenho dificuldade em perceber a grande vitória que vai na Santana à Lapa.”

O líder socialista disse que irá aproveitar “os próximos meses” para “renovar o partido” e “procurar os portugueses descontentes com o PS”. O resultado do Chega é “muito expressivo” e que “não é possível ignorar, admitiu ainda.

Afastando-se, de forma voluntária, do poder, Pedro Nuno Santos sublinhou várias vezes que não irá “suportar o Governo da Aliança Democrática”. E não irá também viabilizar nenhuma moção de rejeição.

Pedro Nuno Santos afirmou que "não há possibilidade de o PS apresentar uma maioria alternativa. não apresentaremos moções de rejeição. Não enviabilizaremos a formação do Governo".

Compromissos quanto ao próximo Orçamento do Estado? Nenhum.

Questionado sobre as críticas de Carlos César a Marcelo Rebelo de Sousa, quanto a uma tentativa de condicionar as eleições, Pedro Nuno Santos colocou-se ao lado do Presidente do PS.

“Podem ter a certeza que há uma absoluta sintonia entre secretário geral do PS e presidente é total.”

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