21 mar, 2019
O futebol também tem muitas vezes capacidade para nos mostrar coisas boas. Casillas é uma dessas coisas boas que permanece entre nós vai para quatro anos, e se mostra disponível para continuar mais dois, atingindo assim uma marca que muitos não julgavam possível quando se sentou pela primeira vez à mesa com Pinto da Costa.
A saída do guarda-redes do Real Madrid não foi pacífica, como todos nós nos lembramos.
À mistura com alguma saudade terão ficado muitas mágoas pela forma como o ainda presidente do clube da capital espanhola se comportou com um jogador que vestiu a sua camisola por longos anos e a serviu sempre com muito empenho e dedicação.
Quando se pensava que Iker poderia rumar a outro país com um futebol mais atractivo e de maior dimensão, eis que assina pelo Futebol Clube do Porto, clube pelo qual se enamorou bem como pela cidade que lhe serve de sede e que sempre o tratou como se fora um dos seus.
Agora, quando parecia provável o seu abandono, (vai fazer 38 anos), Iker Casilllas resolveu aceder a novo desafio do presidente portista e manter-se no seu posto por mais um ano com ainda um outro de opção.
É uma boa notícia para os adeptos do dragão e para todos quantos em Portugal gostam de futebol, porque é com jogadores de dimensão acima da média que o seu prestígio tende a aumentar.
Casillas transformou-se num exemplo como desportista e como homem que sabe ser fora dos rectângulos de jogo.
Não será como Dino Zoff, que aos quarenta anos foi campeão do mundo pela Itália, mas a sua longevidade como jogador vai certamente igualar o guarda-redes que terminou a sua carreira ao serviço da Juventus um ano depois.
É bom poder continuar a seguir a qualidade e o profissionalismo de um jogador que o Porto já adoptou como seu.