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Mistsubishi Eclipse Cross - Um japonês irrequieto

19 dez, 2018 • José Carlos Silva


O Mitsubishi Eclipse Cross é Candidato ao troféu “Essilor - Carro do ano 2019”. A marca dos três diamantes decidiu apostar na versão a gasolina 1.5 com 163 cavalos.

A versão manual que testámos, fica marcada pelo ágil motor, sobretudo nas 4 primeiras mudanças. A 5 e a sexta são algo pachorrentas, o que permite reduzir os consumos.

A posição de condução é irrepreensível. A posição da manete das mudanças fica perfeitamente à mão. Menos compreensível, é a posição de alguns comandos, por exemplo os que estão situados nas portas e que servem para abrir os vidros e que obrigam a algum contorcionismo do pulso esquerdo.

Ou os que estão situados à esquerda do volante, escondido por este, e que dão acesso ao menu do computador de bordo, e que obriga em andamento a desviar o corpo e o olhar para acertar no botão certo.

Com um ecrã multifunções, a Mitsubishi opta por arriscar numa solução que não é consensual. O ecrã não tem GPS de raiz, mas permite a ligação a um smartphone a partir do qual consegue importar o mapa do google. Se quiser navegar tem de levar o telemóvel, mas em contrapartida nunca terá de preocupar em atualizar mapas pré-instalados no carro (e pagar por isso) e esta é uma clara vantagem!

Possui ainda uma touch pad que permite aceder, na consola central junto às mudanças, ao ecrã multifunções.

O carro é espaçoso por dentro, não falta espaço nem para o condutor nem para o passageiro, nem nos bancos de trás. Já a bagageira, apesar do alçapão, não prima pelo espaço.

O design japonês, é muito sóbrio no interior, onde imperam os tons escuros, e materiais de muito razoável qualidade.

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