06/12/2018
“Eu costumo dizer que a história do cinema português é a história dos filmes que não se fizeram. Primeiro por causa da censura política e hoje por causa da censura do gosto. Hoje o Estado é que decide que filmes é que se fazem, quem filma e que filmes os portugueses merecem ver. A minha geração ainda teve até 1985 a possibilidade de fazer filmes com alguma liberdade, com o gosto de contar histórias e falar do país, mas a partir daí é o Instituto do cinema que se apodera das verbas e que decide. É o modelo Marcelista do fascismo”.
António Pedro Vasconcelos
(Novo filme: Parque Mayer)