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Conversas Cruzadas - Lições da Grande Guerra - 11/11/2018

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​Cem anos do Armistício. As lições para não repetir a Grande Guerra

11 nov, 2018 • José Bastos


Os comentadores Luís Aguiar-Conraria, Nuno Botelho e Nuno Garoupa também analisaram no programa desta semana os efeitos do discurso populista - em vias de se tornar dominante - nas democracias, as eleições intercalares nos Estados Unidos e a escolha do juiz Sérgio Moro para a administração Bolsonaro em Brasília.

A Europa viveu um período terrível entre 1914-1918. A I Grande Guerra provocou o colapso de quatro impérios e mudou de raiz o mapa da Europa e do Médio Oriente. O conflito redesenhou o modo de vida de milhões de pessoas. A guerra delineou ainda as bases do humanismo, do progresso económico e do multilateralismo a marcar o pós-1918.

Neste domingo, 11 de novembro 2018, em que com enorme carga simbólico se assinala em Paris os 100 anos da assinatura do Armistício que formalizou o fim da Grande Guerra há quem defenda que convém refletir para que uma III Grande Guerra não tenha lugar.

Aos que contrapõem tratar-se de um cenário pouco plausível há sempre quem recorde que 21 anos depois da I Grande Guerra outro conflito em larga escala dizimaria a Europa e envolveria boa parte do planeta. Com vagas populistas em ascensão e ameaças à democracia em todos os quadrantes, não poucos analistas sustentam que só admitindo como possível é que um novo conflito pode ser prevenido.

No centenário do Armistício que lições ficam para o presente? Como evitar replicar 1914 e 1939? São perguntas para a reflexão de Nuno Garoupa, da George Mason University Scalia Law, na Virginia, Estados Unidos; Luís Aguiar-Conraria, da Universidade do Minho; e Nuno Botelho, da Associação Comercial do Porto.

Em análise estará ainda os efeitos do discurso populista - em vias de se tornar dominante - nas democracias, as eleições intercalares nos Estados Unidos e a escolha do juiz Sérgio Moro para a administração Bolsonaro em Brasília.

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  • Tobias Faria
    11 nov, 2018 Matosinhos 15:39
    Um anjo este senhor Moro. Como não tinha provas contra Dilma deixa escutas cair na media, diz que não quer ser político e agora já lhe estendem a passadeira vermelha até à Presidência. Qual era o tema do programa mesmo? Ah sei, sabem que mais, ajudava não passar a mão pelo pêlo ao Sérgio Moro. Um dos autores do Golpe no Brasil. E sim o PT é uma vergonha. Pelo visto Moro é igual ou pior, porque não vai dar Bolsa Família a ninguém. Opinião enviesada a que hoje se escutou.
  • Joao
    11 nov, 2018 Lagos 14:20
    Saltando para a 2a Guerra Mundial a normalizacao de tipos como Bolsonaro tem precedentes no apaziguamento dos anos 30. Sabemos no que isso deu. E lamentavelmente ouco-a bastas vezes neste programa. Que tal pensar sobre isso antes de botar discurso sobre como evitar conflitos globais?