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02 nov, 2018 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Frederico Varandas optou por uma ruptura sem contemplações, após o Sporting ter perdido com o Estoril Praia em jogo da Taça da Liga.

Sem que estivesse nas previsões mais imediatas a crise regressou a Alvalade, lançando a instabilidade num clube donde o sossego se escapou há muito tempo e por via de diversos protagonistas.

O despedimento do treinador José Peseiro foi o tema central das notícias de quinta-feira, com uma grande parte dos opinadores a não manifestarem grande surpresa.

Os resultados mais recentes da equipa principal de futebol mas, sobretudo, a ausência de qualidade nos jogos disputados, à excepção do encontro com o Boavista, começavam a abrir uma porta pela qual o treinador iria sair em definitivo. Inevitavelmente!

Discute-se agora, não o tempo mas a forma como se chegou a esta situação.

Frederico Varandas optou por uma ruptura sem contemplações, após o Sporting ter perdido com o Estoril Praia em jogo da Taça da Liga, que pode ter determinado o afastamento do clube leonino desta competição.

É verdade que antes disso as equipas de José Peseiro já tinham actuado de forma displicente quando defrontou o Poltava, o Portimonense, o Loures e agora os canarinhos da costa do Estoril, o que permitiu que ganhasse forma o descontentamento da sua massa associativa.

E acrescentando a tudo isto todas as dúvidas que já começavam a instalar-se na família leonina, Frederico Varandas entendeu que era inevitável actuar de imediato e de forma drástica.

Coloca-se agora o problema da substituição de Peseiro. Há muitos nomes em carteira, mas não abona o dinheiro para enfrentar uma contratação sonante, como parece ser exigível num clube com a dimensão do Sporting.

Ao que tudo indica sem precipitações, o Presidente do Sporting não está a trabalhar na aquisição de um novo treinador em sistema de contra-relógio.

Por isso, na próxima semana, talvez após o jogo em Londres, com o Arsenal, para a Liga Europa, saia fumo branco em Alvalade.

Até lá a vox populi não deixará de se ouvir com o estrondo habitual, a reavivando no Sporting aquela imagem de marca que o caracteriza há muitos anos como o clube mais instável do nosso universo desportivo.

Comentários
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  • Ricardo
    02 nov, 2018 Lisboa 12:29
    O SCP tinha um treinador de elite de nome Sinisa Mihalojvic que a comissão de gestão despediu .Quanto ao dinheiro não abunda olhe que não , olhe que não senão vejamos : 4 milhões dados por nada a Jorge Mendes , 7, 4 milhões por Diaby , 6, 6 por Gudleij , 3 milhões por um cepo Suturaro que só joga em Janeiro como vê dinheiro não falta excepto para as modalidades a quem o seu amigo Varandas não paga há 3 meses.