30 out, 2018
Uma conversa tida, vá lá saber-se quando, entre o presidente do Benfica e o empresário César Boaventura veio ontem tornar ainda mais delicado o momento por que passa o Benfica.
Já não bastava tudo o resto, processos vários tais como, mail’s, voucher’s, e.toupeira, operação Lex, mala ciao, para tornar o rastilho ainda mais incendiário, ameaçando detonar a qualquer momento.
O alvo agora é Rui Vitória, ligado aos mais recentes insucessos do Benfica, cuja relação com o presidente do seu clube parece não ser afinal linear como até agora tudo parecia indicar.
O momento para a divulgação desta conversa é cirúrgico: o Benfica vem de duas derrotas consecutivas –Ajax e Belenenses- face às quais subiu claramente de tom a vozearia dos sócios e adeptos, cujo descontentamento parece aumentar à medida a que se vão realizando os jogos.
Perante aquilo que agora ficou a saber-se - o tal telefonema amplamente divulgado ontem à noite - não é possível que o incidente caia no silêncio.
Daí, haver apenas uma saída possível com Luís Filipe Vieira: assumir aqui a mais pesada responsabilidade por tudo quanto foi tornado público, e afirmar, sem tibiezas, qual a sua posição perante tudo isto.
A contestação a Rui Vitória tornou-se insuportável e tem tendência para aumentar caso não este foco não seja estancado no mais curto espaço de tempo.
E a principal equipa de futebol do clube da Luz poderá não escapar a esse fogo cujas labaredas poderão assumir uma envergadura difícil de fazer regredir.