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Conheci a sua história nas páginas de uma revista. E desde então, dou por mim a pensar nela.
É uma mulher já de cabelos brancos com um sorriso cheio de dentes tortos. De saia comprida, vestida certamente à pressa, parecia apressada pelas ruas de um bairro pobre.
Sei que ia parando à medida que se cruzava com alguém. Fazia-lhe uma festa na cara, sorria com os olhos, os dentes, as mãos e os braços. E seguia, para outra festa, outro sorriso, outra pergunta banal sobre a vida.
Nesta manhã, Senhor, eu te peço por ela. Para que continue a correr as ruas daquele bairro, com aquele sorriso, com aquela alegria.
E Te peço por todos aqueles que, de uma forma tantas vezes escondida, vão dando abraços a quem está só, comida a quem tem fome, roupa a quem tem frio.
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