13 set, 2018
António Figueiredo acusa o Conselho de Disciplina da Federação (CD), liderado por José Manuel Meirim, de parcialidade no julgamento dos casos que envolvem o Benfica. O antigo dirigente dos encarnados considera "inacreditável" que casos similares, a envolver os rivais, não sejam julgados da mesma forma.
"Deixou em branco a invasão do terreno de jogo [no Dragão] para agredir um jogador [Pizzi] e a questão de Juve Leo, que enviou as tochas para cima do Rui Patrício [no jogo com o Benfica]. É inacreditável e é natural que se fique com dúvidas [sobre as razões que motivam as decisões]", argumenta, em entrevista à Renascença.
Sem desculpar o comportamento incorreto dos adeptos do Benfica, António Figueiredo classifica a punição de um jogo à porta fechada, ditada pelo CD, de "inqualificável". "Não faz sentido o clube visitante ser responsável pelo que acontece na casa do visitado [Estoril]. O Benfica vai ganhar este recurso a brincar", antevê o antigo dirigente dos benfiquistas, que manifesta, ainda, opinião sobre o facto da preferência clubística de José Manuel Meirim ser, alegadamente, o Benfica.
"Às vezes, a pessoa tem tendência a ser mais parcial e prejudicar aqueles de quem mais gosta. Para dar um ar de imparcialidade", observa.
O Benfica, o Braga e o Paços de Ferreira foram punidos com um jogo à porta fechada, devido ao comportamento incorreto dos seus adeptos.