As explosões solares, chamadas ejeções de massa coronal, que podem levar vários dias para chegar à Terra, causaram este evento, criando as auroras boreais e austrais, ao entrar em contacto com o campo magnético da Terra.
O fenómeno luminoso, excecional em latitudes tão baixas, já se tinha enfraquecido durante a noite de sábado para domingo, particularmente em França onde "só os mais experientes em fotografia conseguiram captá-los", acrescentou Eric Lagadec.
A tempestade solar não acabou e o fenómeno pode continuar, mas com menos intensidade, concentrando-se de forma mais clássica em direção ao Polo Norte - onde a aurora boreal é difícil de ver, porque é de dia naquela região na maior parte do tempo.
"A fonte da tempestade é uma mancha solar que está agora na borda do Sol. A priori, as próximas ejeções (de massa coronal) não estarão, portanto, na direção da Terra", especificou Eric Lagadec.
A tempestade "diminuirá gradualmente nos próximos dias" e há poucas hipóteses de o espetáculo continuar na segunda e terça-feira, sublinhou também Quentin Verspieren, que coordena o programa de segurança espacial da ESA (Agência Espacial Europeia).
Mas "o comportamento do Sol é muito difícil de prever", acrescentou este especialista.