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25 Abril

Associação de Sargentos apela à participação no desfile na Av. da Liberdade

25 abr, 2024 • Lusa


António Lima Coelho, da Associação Nacional de Sargentos, lembra as condições das Forças Armadas, sublinhando que para proteger a paz a Defesa Nacional deve ser cuidada.

A Associação Nacional de Sargentos apelou esta quinta-feira à participação no desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e lembrou as condições das Forças Armadas, sublinhando que para proteger a paz a Defesa Nacional deve ser cuidada.

Numa mensagem dos 50 anos do 25 de Abril gravada em vídeo, o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho, disse que, entre outras razões, "foi também o desejo de alcançar a paz que trouxe a revolução da liberdade" e que, para proteger a liberdade deve ser cuidada a Defesa Nacional, que têm o seu "grande pilar" nas Forças Armadas.

Depois de citar o poema e Sophia de Mello Breyner sobre o 25 de Abril, Lima Coelho lembrou as "condições degradadas" dos homens e mulheres que servem o país nas Forças Armadas, considerando que é obrigação de todos guarnecer "a trincheira da defesa das condições para continuar a servir o país".

"Quando as condições dos homens e mulheres que servem o país nas Forças Armadas estão tão degradadas, e continuam a ser desrespeitadas, quando a liberdade está a ser questionada, quando a paz está tão ameaçada, é dever e obrigação de todos nós guarnecermos a trincheira da defesa das condições para continuar a servir o país, da defesa dos valores da democracia e da liberdade, e , principalmente, dos valores da paz", afirmou.

No vídeo, Lima Coelho apela ainda para a participação na manifestação popular na Avenida da Liberdade e nos eventos que se realizam por todo o país.

"Mas, acima de tudo, participemos diária e ativamente na defesa dos princípios e valores resultantes da Revolução de Abril e que estão plasmados na Constituição da República Portuguesa: a Constituição de Abril", acrescentou.

Considerou que a defesa de melhores condições de vida, dos valores da democracia, da liberdade e da paz são "uma permanente exigência" e disse que os sargentos de Portugal, "confiantes, determinados e unidos", continuarão "a lutar pelos seus direitos, mas, em simultâneo, a pugnar para que o 25 de Abril não se transforme num mero feriado no calendário".

"Viva o 25 de Abril! Viva a liberdade!", disse.

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