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Madeira. Amianto em São Vicente é questão do "foro judicial", diz Miguel Albuquerque

06 jul, 2021 - 22:51 • Lusa

Líder regional madeirense garantiu que “irá cumprir a lei” para salvaguardar a saúde pública e ambiental.

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta terça-feira que o caso das toneladas de amianto encontradas num estaleiro na semana passada, em São Vicente, “é um processo do foro judicial, não do foro político”.

“Este processo ainda não está fechado, está em tramitação no Ministério Público, portanto há um processo judicial, vai responder quem tiver de responder. Por isso, esse é um processo do foro judicial, não do foro político”, disse Miguel Albuquerque, em declarações aos jornalistas à margem da inauguração da escultura “Coroa do Ilhéu”, em Câmara de Lobos.

O presidente do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, garantiu ainda “irá cumprir a lei” para salvaguardar a saúde pública e ambiental.

Em 01 de julho, a GNR revelou que tinha encontrado várias toneladas de amianto no terreno de um estaleiro localizado em São Vicente, no norte da ilha.

“O Comando Territorial da Madeira, através da estrutura de investigação criminal, quarta-feira, dia 30 de junho, detetou um crime de poluição, no concelho de São Vicente, na ilha da Madeira”, lia-se numa nota da GNR.

Segundo o comunicado, os militares da GNR, “deram cumprimento a um mandado de busca num terreno adjacente a um estaleiro” e, no decorrer da investigação, encontraram “concentradas várias toneladas de amianto”.

Ainda de acordo com a GNR, “foram recolhidas amostras para análise, sendo que posteriormente os resíduos serão retirados e encaminhados para local de tratamento adequado evitando e minorando o risco de contaminação do solo”.

Na nota era também indicado que foram constituídos arguidos “o proprietário, um homem de 68 anos, e a empresa responsável por depositar e enterrar o amianto, por poluição”.

Os factos apurados foram remetidos para o Tribunal Judicial da Madeira.

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