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“Viajar sem pressa” arranca na terça-feira e alerta para excesso de velocidade

15 jan, 2024 - 09:49 • Olímpia Mairos

Campanha decorre até dia 22 de janeiro. Autoridades de segurança reforçam a mensagem de que “a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.

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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a GNR e a PSP lançam esta terça-feira a campanha ‘Viajar sem pressa’, que pretende alertar para os riscos da condução em excesso de velocidade.

A campanha decorre entre 16 e 22 de janeiro e pretende alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, lembrando as três entidades que esta é “uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 60% das infrações registadas”.

Em comunicado conjunto, as três entidades indicam que as operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, irão incidir “em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário” e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, de forma a “contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita à condução em excesso de velocidade”.

As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:

• Dia 16 de janeiro, às 8h00: EN379 - Maçã - Km 13+000, Sesimbra;

• Dia 17 de janeiro, às 13h30: Av. Infante Dom Henrique, após a Av. Marechal Gomes da Costa e a Decathlon e antes de chegar à rotunda de acesso à Av. Marechal António Spínola – Lisboa;

• Dia 18 de janeiro, às 8h00: Rotunda Acesso A21 – Malveira;

• Dia 19 de janeiro, às 8H00: Rua António Sérgio – Santo António dos Cavaleiros;

• Dia 22 de janeiro, às 8h00: A33 - Sentido decrescente - Km 0 - Rotunda das Casas Velhas – Almada.

A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a condução em excesso de velocidade é um risco para a segurança pessoal e dos outros, advertindo que “quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece”.

“Num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos. Se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 80%”, alertam em comunicado as três entidades.

As autoridades de segurança reforçam a mensagem de que “a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.

A campanha que arranca na terça-feira é a primeira das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2024. De acordo com as autoridades, “até ao final do ano serão realizadas mais 11 campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização”.

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