Rúben Amorim admite que a vitória (1-0) sobre o Famalicão, esta terça-feira, no jogo em atraso da ronda 20, deixa o Sporting muito próximo do título de campeão nacional, contudo, avisa que a equipa tem de encarar a vantagem de sete pontos, à falta de cinco jornadas, como se não existisse.

Vantagem mínima
"Se havia um dia em que tínhamos de só marcar um, era este. Sofremos zero e marcámos um. O Famalicão vinha num bom momento, não tinha grande responsabilidade, e nós tínhamos maior pressão. Estivemos sempre nós mais perto do golo, mas complicámos o nosso próprio jogo, tivemos oportunidades para matar. Jogo controlado até aos últimos dez minutos, aí tivemos de agarrar-nos uns aos outros."

Sofrimento final
"É sempre evitável, mas natural. Temos de saber sofrer e sofremos hoje. Os jogos vão-se tornando complicados. Quanto a mim, ganhámos bem, porque estivemos sempre mais perto do golo. Mesmo sem grandes oportunidades, controlámos o jogo com bola Fomos a melhor equipa em campo, fomos mais competentes."

Substituição de Daniel Bragança
"O Dani tinha feito duas recuperações a correr atrás do jogador e a fazer pressão e já tinha amarelo. Fez um excelente jogo, saiu apenas pelo amarelo. Está a lutar por um lugar. [Quase marcava] numa grande remate, numa grande oportunidade. Está muito bom treinador."

Gyökeres novamente em branco
"Ele faz sempre o seu trabalho. Fica muito stressado quando não marca, mas ajuda a equipa. Cansou os defesas, segurou a bola, não marcou mas vai marcar."

Título mais próximo
"É como se tivéssemos zero pontos de vantagem, não facilitar e levar isto para a frente sem perder pontos e sem dar esperança a ninguém. Vamos precisar muito do nosso público. [Foi passo muito importante para o título?] Sem dúvida, não há como escondê-lo."