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Papa Francisco pede gestos de paz na Ucrânia

18 abr, 2021 - 11:50 • Redação

Oração Regina Caeli foi lida aos fiéis na praça de São Pedro. O Papa disse estar feliz por voltar à varanda.

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O Papa apela a que se evite o aumento da tensão na Ucrânia. Francisco manifestou preocupação com as sucessivas violações de cessar-fogo e aumento de atividades militares na zona oriental e pediu gestos que promovam confiança, reconciliação e paz.

“Observo com preocupação os acontecimentos em algumas áreas do leste da Ucrânia, onde nos últimos meses aumentou a violação do cessar-fogo, e com inquietação o aumento da atividade militar”, afirmou o sumo pontífice, desde a janela do Palácio do Vaticano.

Apelou ao fim das tensões entre os dois países e pediu “gestos capazes de restabelecer a confiança recíproca e favorecer a paz, lamentando a “grave situação humanitária” em que se encontra a população da região.

Nas últimas semanas, as tensões aumentaram entre os dois países, com o Governo ucraniano a acusar o russo de reunir militares na sua fronteira na tentativa de destruir a Ucrânia.

A oração Regina Caeli deste domingo já foi lida aos fiéis na praça de São Pedro. Na ocasião, o Papa disse que estava feliz por voltar à varanda.

“Graças a Deus, podemos reunir-nos de novo nesta praça, para o nosso encontro dominical e festivo. Digo-vos uma coisa: sinto saudades da praça quando tenho de presidir ao ângelus, na biblioteca. Estou feliz. Dou graças a Deus e agradeço-vos a vós, pela vossa presença”, declarou.

Na alocução que precedeu o Regina Coeli, o Papa lembrou que não existe um cristianismo à distância. Segundo Francisco, o Evangelho deste domingo é caracterizado por três verbos muito concretos, que em certo sentido refletem nossa vida pessoal e comunitária: olhar, tocar e comer.


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  • Desabafo Assim
    18 abr, 2021 Porto 11:36
    Um pão nosso de cada dia não é o mais pequeno dos parágrafos da oração, talvez até seja um dos maiores, pois o Homem necessita desse pão para viver, não o que pode ser substituído por mana, mas aquele que nos ergue e nos alimenta enquanto cabeça presa a um corpo. Infortúnio de quem não tem que comer e cai nas malhas da droga para poder viver, infortúnio daqueles que se alimentam da maldade e de todos os restantes produtos que só lhes fazem mal. Todos temos de comer e assim somos nós o que comemos. Mas nem tudo são rosas e vê passar ao lado bandejas fartas e até negando a insistência de quem as transporta, penoso, resta saber esperar, rezar para não cair na tentação, resistir (…), ter fé. Pois aí vem a necessidade da oração. Pois ó Senhor tenho muita fome e as noites já me lavaram o pouco que tinha no estomago, tem compaixão de mim, dai-me um pão para este dia. Passadas duas décadas tive em meu poder um plano de construção de algo que agora seria fundamental para responder de forma eficaz ao desafio que hoje me é apresentado, tive-o na mão e não lhe dei o respetivo valor e deixei-o fugir. Pois por casualidade, procurando outras coisas deparo com ele, em mau estado, mas perfeitamente legível na minha mão, UM PÃO! Bendito seja o Senhor, não o vou comer agora, nem analisar ao pormenor, vou guarda-lo e continuar a fazer o que tem de ser feito, mas sei que no final tenho um excelente manjar, e tal como no “Principezinho” é mais que suficiente para dois ou três dias.

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