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De Sócrates a Salgado. Quem é acusado e do quê na Operação Marquês?

08 abr, 2021 - 08:00 • Liliana Monteiro

Decisão sobre quem vai a julgamento, e por que crimes, vai, finalmente, ser conhecida na sexta-feira. Antigo primeiro-ministro José Sócrates é o principal arguido de uma rol de 28 suspeitos.

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José Sócrates (acusado de 31 crimes): três de corrupção passiva de titular de cargo político relacionados com o Grupo Lena, Grupo Portugal Telecom e Grupo Vale do Lobo; 16 de branqueamento de capitais; nove de falsificação de documentos em coautoria com o arguido Carlos Santos Silva e três de fraude fiscal qualificada.

Carlos Santos Silva, empresário/amigo de Sócrates (33 crimes): um crime de corrupção passiva de titular de cargo político, um crime de corrupção ativa de titular de cargo político, 17 crimes de branqueamento de capitais, nove crimes falsificação de documento, um crime de fraude fiscal e três crimes de fraude fiscal qualificada.

Ricardo Salgado, ex-presidente do BES (21 crimes): acusado de um crime de corrupção ativa de titular de cargo político, dois crimes corrupção ativa, nove crimes branqueamento de capitais, três de abuso de confiança, três de falsificação de documento e três crimes fraude fiscal qualificada.

Zeinal Bava, antigo presidente da PT (5 crimes): responde por um crime de corrupção passiva, um crime branqueamento de capitais, um crime falsificação de documento e dois crimes fraude fiscal qualificada.

Henrique Granadeiro, ex-administrador da PT (8 crimes): um de corrupção passiva, dois de branqueamento de capitais, um crime de peculato, outro de abuso de confiança e três crimes fraude fiscal qualificada.

Armando Vara, ex-ministro e antigo administrador da CGD (5 crimes): um crime de corrupção passiva de titular de cargo político, dois crimes de branqueamento de capitais e dois crimes de fraude fiscal qualificada.

Joaquim Barroca Rodrigues, ex-vice-presidente do grupo Lena (14 crimes): sete crimes de branqueamento de capitais, três por falsificação de documentos, dois de fraude fiscal qualificada, um de corrupção ativa de titular de cargo político e um de corrupção ativa.

Hélder Bataglia, empresário (10 crimes): cinco crimes por branqueamento de capitais, dois crimes por falsificação de documentos, dois de fraude fiscal qualificada e um crime por abuso de confiança.

José Diogo Gaspar Ferreira, ex-diretor-executivo do empreendimento de luxo Vale de Lobo (6 crimes): três acusações de fraude fiscal qualificada, dois crimes por branqueamento de capitais e um por corrupção ativa de titular de cargo político.

Rui Mão de Ferro, empresário (5 crimes): é suspeito de quatro crimes de falsificação de documentos e um crime de branqueamento de capitais.

Rui Horta e Costa, ex-administrador não executivo dos CTT (4 crimes): dois crimes de fraude fiscal qualificada, um crime por branqueamento de capitais e outro por corrupção ativa de titular de cargo político.

Gonçalo Ferreira, advogado (4 crimes): três crimes de branqueamento de capitais e um de falsificação de documento.

Luís Ferreira da Silva Marques, ex-diretor na Rede de Alta Velocidade (2 crimes): um de branqueamento de capitais e um por corrupção passiva.


José Luís Ribeiro dos Santos, engenheiro (2 crimes): um crime de branqueamento de capitais e um crime de corrupção passiva.

Bárbara Vara, filha de Armando Vara (2 crimes): branqueamento de capitais.

José Paulo Pinto de Sousa, primo de Sócrates (2 crimes): branqueamento de capitais.

João Perna, ex-motorista de Sócrates (2 crimes): um crime de branqueamento de capitais e outro de detenção de arma proibida.

Sofia Fava, ex-mulher de Sócrates (2 crimes): um crime por branqueamento de capitais e um crime por falsificação de documento.

Inês Rosário, companheira de Carlos Santos Silva (1 crime): branqueamento de capitais.


Lena Engenharia e Construções, SA (7 crimes): três crimes por branqueamento de capitais, dois crimes por fraude fiscal qualificada e dois crimes por corrupção ativa.

XLM Sociedade de Estudos e Projectos, Lda (5 crimes): três crimes por branqueamento de capitais e dois crimes por fraude fiscal qualificada.

Lena Engenharia e Construções, SGPS (3 crimes): dois crimes de corrupção ativa e um crime de branqueamento de capitais.

Lena SGPS (3 crimes): dois crimes por corrupção ativa e um crime por branqueamento de capitais.

Oceano Clube (3 crimes): fraude fiscal qualificada.

Vale do Lobo Resort Turístico de luxo, SA (3 crimes): fraude fiscal qualificada.

XMI – Management & Investments, SA (2 crimes): um crime por corrupção ativa e um crime por branqueamento de capitais.

Pepelan – Consultoria e Gestão, Lda (2 crimes): um crime de fraude fiscal qualificada e outro por branqueamento de capitais.

RMF – Consulting, gestão e consultoria estratégica (1 crime): branqueamento de capitais.

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