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Estudo

Covid-19. Um terço dos trabalhadores admite mudar de trabalho nos próximos 12 meses

03 mar, 2021 - 20:33 • Sandra Afonso

A pandemia não fez desaparecer as ambições profissionais. Apesar da incerteza que se instalou no mercado de trabalho, 35% ponderam mudar de emprego no espaço de um ano, segundo um relatório da multinacional tecnológica russa Kaspersky Lab.

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Um relatório da empresa tecnológica russa Kaspersky indica que, apesar dos constrangimentos motivados pela crise sanitária, 35% dos trabalhadores admitem mudar de emprego durante o próximo ano.

O estudo intitulado “Securing the Future of Work” revela que o principal motivo avançado para a mudança é receber um melhor salário (49%), segue-se a procura de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal (41%).

Além disso, o relatório diz que também é importante encontrar “um emprego que valha a pena e que seja ainda mais significativo” (35%), assim como reduzir o stress provocado pelo trabalho (35%).

Quase metade diz que preferia permanecer na posição atual, há também quem pretenda reconfigurar o trabalho, para que se adapte melhor à vida pessoal.

Uma das consequências da pandemia, com o confinamento e o teletrabalho, foi levar os trabalhadores a refletirem “sobre as suas carreiras futuras, com o objetivo de melhorar ou aprender algo novo”, a repensarem ambições e capacidades.

Segundo a Kasperky, “as pessoas desejam criar uma nova realidade de trabalho. Quer mudando de emprego ou permanecendo nas suas funções atuais, esforçar-se-ão por manter os benefícios do trabalho à distância e de ambientes mais confortáveis”, diz Sergey Martsynkyan, da multinacional de cibersegurança.

Para garantir que alcançam os objetivos, os trabalhadores “precisam de aprender a ser flexíveis e trabalhar de forma mais inteligente. E, claro, precisam de organizar o seu ambiente de trabalho e assumir a responsabilidade pela sua fiabilidade e segurança”.

Sergey Martsynkyan acredita que “isso pode tornar-se uma vantagem competitiva aos olhos dos empregadores”.

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