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Agente de futebol explica nome em lista de passageiros de avião com cocaína

20 fev, 2021 - 23:59 • Redação

Empresário Bruno Macedo garante que não é arguido em qualquer processo nem foi alvo de buscas no âmbito da sua atividade profissional.

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O agente de futebol Bruno Macedo explica a inclusão do seu nome na lista de passageiros do avião apreendido com 500 quilos de droga, no Brasil. Garante ainda que não é arguido em qualquer processo nem foi alvo de buscas no âmbito da sua atividade profissional.

Bruno Macedo esclarece, num comunicado enviado este sábado às redações, que o seu nome aparece no manifesto de voo do jato privado, porque essa foi uma hipótese para levar o jogador Lucas Veríssimo, o mais recente reforço do Benfica, para Portugal.

“Devido às restrições aéreas criadas pela pandemia Covid-19, o que impossibilitou a viagem do agente do atleta Lucas Veríssimo para o acompanhar até Lisboa, foi-me solicitado que o fizesse. Tal não estava inicialmente previsto, mas obviamente acedi a fazê-lo”, explica o agente.


“Nesse seguimento, e face ao cancelamento dos voos para Portugal, foram equacionadas várias soluções, entre outras foi-me apresentada a possibilidade de fazermos a viagem num avião privado, solução essa que foi sempre equacionada como de recurso, mas que justificou o facto de o meu nome ter contado do manifesto de voo”, acrescenta.

Bruno Macedo refere que a viagem para a Europa, com o jogador Lucas Veríssimo, acabou por ser feita “via Paris, num voo comercial”.

O comunicado termina com a garantia de Bruno Macedo de que, na sua atividade enquanto empresário de futebol, nunca foi “alvo de buscas, não sou arguido em qualquer processo-crime, tampouco réu em qualquer processo cível”.

João Loureiro também consta da lista de passageiros do avião apreendido no aeroporto de Salvador da Bahia. O antigo presidente do Boavista foi ouvido na sexta-feira durante quatro horas pela Polícia Federal (PF) brasileira, na cidade de Salvador, onde foram "extraídos arquivos" do seu telemóvel.

Numa declaração enviada à Lusa, no final do depoimento, Loureiro confirmou que "prestou declarações como testemunha junto das autoridades competentes em Salvador", frisando estar "absolutamente alheio a tudo que se passou".

Em causa está a apreensão, pela Polícia brasileira, de 500 quilos de cocaína com destino a Portugal, escondida num avião particular do qual João Loureiro integrava a lista de passageiros.

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  • Americo Anastacio
    21 fev, 2021 Leiria 08:53
    Claro. Nem a porta 18, nem o motorista do presidente tem nada a ver com isto. Tenho dito.

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