16 dez, 2020 - 17:23 • Lusa
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Itália contabilizou 17.572 novos contágios de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior aumento da semana, embora acompanhado de um aumento do número de testes de diagnóstico, e confirmou 680 mortes, indicam os dados oficiais italianos.
Segundo o Ministério da Saúde italiano, até esta terça-feira, e desde o início da pandemia no país em fevereiro, Itália acumulou 1.888.144 casos de infeção, que provocaram a morte a um total de 66.537 pessoas.
Paralelamente, continua a diminuir a pressão sobre os hospitais em todo o país.
Dos atuais 645.706 casos ativos do novo coronavírus, a maioria permanece em isolamento em casa, com poucos ou nenhuns sintomas, enquanto 29.823 estão hospitalizadas, menos 522 do que no dia anterior, e 2.926 estão internadas em unidades de cuidados intensivos, menos 77 do que na terça-feira.
A taxa de infeção sobre o total de exames de diagnóstico é de 8,8%, o que representa uma ligeira descida dos 9% confirmados no dia anterior.
Neste cenário, o Governo italiano está a analisar medidas mais restritivas para as datas maia importantes da celebração do Natal, embora o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, tenha já posto de parte um confinamento total como na Alemanha.
Para já, aguarda-se pela distribuição das primeiras vacinas da Pfizer/BioNTech, esperando-se a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (AEM) para que Itália possa começar a campanha de vacinação com 1,8 milhões de doses iniciais.
A campanha deverá começar no início de janeiro e a prioridade será vacinar o pessoal do sistema de saúde e trabalhadores dos lares de idosos.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.