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​“Estrela de Belém” reaparece 800 anos depois para iluminar o Natal

05 dez, 2020 - 14:45 • Redação

Fenómeno não acontecia desde a Idade Média. Júpiter e Saturno vão aproximar-se (bastante) nas próximas semanas ao ponto de, a partir da perspetiva da Terra, parecerem quase colidir, formando a “Estrela de Belém”.

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A “Estrela de Belém” vai iluminar o céu em tempo de Natal. O fenómeno astronómico raro, associado ao nascimento de Jesus Cristo, não acontecia há quase 800 anos.

Júpiter e Saturno vão aproximar-se bastante nas próximas semanas ao ponto de, a partir da perspetiva da Terra, parecerem quase colidir, formando a “Estrela de Belém”.

O fenómeno deverá atingir o seu ponto máximo a 21 de dezembro, dia do solstício de inverno e com menos horas de luz solar.

A data marca a chegada do Inverno ao hemisfério norte e do verão ao hemisfério sul. O solstício de inverno acontece quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do Equador, que divide o planeta Terra ao meio.


O astrónomo Patrick Hartigan, da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, explica que este ano estão reunidas as condições para o raro aparecimento da “Estrela de Belém”.

“Os alinhamentos entre Júpiter e Saturno são raros, ocorrem a cada 20 anos, mas esta conjuntura é excecionalmente rara porque os dois planetas vão parecer que estão muito perto um do outro”, explica Patrick Hartigan, em declarações à revista “Forbes”.

Júpiter e Saturno não estavam tão próximos, na perspetiva da Terra, desde os tempos da Idade Média, mais concretamente do dia 4 de março de 1226, refere o astrónomo.

A “Estrela de Belém” será visível através de binóculos ou de um pequeno telescópio, de acordo com a NASA.

Os peritos da agência espacial norte-americana consideram que “esta é a maior conjunção [alinhamento] entre Júpiter e Saturno”. Quem não conseguir ver o fenómeno neste Natal, terá que aguardar, pacientemente, até 2080.

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  • Luis Santana
    07 dez, 2020 Montemor -o - Novo 15:29
    Isto é mais um embuste. Este fenómeno repete-se de 397 em 397 anos. Aconteceu em 1226 e 1623. Aparece agora e vai voltar a acontecer em 2417 anos. Então onde estão os 800 anos ? Quem escreveu isto devia de estudar Kepler. Foi este astrónomo que, em 1614, sugeriu a hipótese de este fenómeno ter dado origem á estrela de Belém. Mas assim cria outro dilema : se fosse certo isso, esta conjugação deu-se no ano 35 da Era de Cristo. Logo a data do nascimento de Cristo, e tudo o mais a Ele associado, está errado. È só fazerem contas . . .

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