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Sobe para seis número de vítimas de legionella na região litoral norte

10 nov, 2020 - 13:06 • João Cunha com Lusa

Segundo a Direção-Geral da Saúde, 64 casos da doença dos legionários foram notificados desde 29 de outubro no norte do país.

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Sobe para seis o número de pessoas que morreram devido ao surto de legionela que atinge a região litoral norte do país.

De acordo com fonte da Administração Regional de Saúde do Norte, o doente em causa estava internado no Hospital de Matosinhos, onde permanecem ainda internadas 20 pessoas, enquanto que outras 11 tiveram, entretanto, alta. Outras três pessoas morreram, para além da vítima mortal desta terça-feira.

Já no Centro Hospitalar da Póvoa/Vila do Conde, onde houve até agora dois mortos confirmados devido a este surto, foram diagnosticados 21 casos, dos quais 13 continuam internados e quatro tiveram alta. Outros dois foram transferidos para o Hospital de Matosinhos.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, 64 casos da doença dos legionários foram notificados desde 29 de outubro no norte do país, sendo que 46 pertencem ao mesmo foco localizado na Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

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"A doença dos legionários é uma doença sazonal, está na altura de termos este tipo de doença, e o que nós constatamos é que desde o dia 29 do mês passado na região Norte foram notificados 64 casos de doença dos legionários", diss a diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

Sobre o facto de a doença atingir pessoas mais velhas, explicou que esta doença se caracteriza por isso e também por atingir mais homens do que mulheres.

A diretora-geral da Saúde quis deixar "uma palavra tranquilidade" a todas as pessoas desta região: "esta não é uma doença que se contagia, não passa de uma pessoa para outra pessoa. Passa-se por fontes ambientais, por aerossolização desta bactéria que se chama 'legionella' e por inspiração ou inalação".

Sublinhou ainda que as autoridades de saúde estão a investigar e explicou que quando se suspeita que há uma fonte de emissão são feitas análises à água, onde vive esta bactéria.

Logo que as amostras são colhidas vão para laboratório e são tomadas medidas para encerrar ou a fonte de emissão ou se for caso disso fazer choques térmicos e choques químicos.

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