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“Número dois” de Costa no PS saúda "convergência" de Marcelo com o Governo

04 nov, 2020 - 20:12 • José Pedro Frazão

José Luís Carneiro fala num facto "muito relevante" no xadrez político e defende a adoção de um estado de emergência. Já o recolher obrigatório mostra sinais de falta de eficácia como medida escolhida por diversos países europeus.

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O secretário-geral adjunto do Partido Socialista elogia a convergência entre Presidente da República e Governo. José Luís Carneiro comentava assim a entrevista concedida por Marcelo Rebelo de Sousa à RTP, onde o chefe de Estado assume ser "o maior responsável" pelos erros cometidos durante a pandemia de Covid-19 por dar cobertura política ao poder executivo.

"É evidente que a convergência política, no que é essencial, é muito relevante. Quando o senhor Presidente da República garante essa convergência a um dos elementos constituintes dessa mesma convergência política, tal como tem sido o Parlamento e a generalidade dos partidos, é muito relevante", sustenta o “número dois” do aparelho do PS no programa "Casa Comum" da Renascença, debate semanal onde também participa o eurodeputado do PSD Paulo Rangel.

Noutro plano, José Luis Carneiro admite que o recolher obrigatório teria um significado importante, mas não tem mostrado eficácia no combate à pandemia nos países europeus onde tem sido aplicado.

"Houve países europeus que adotaram o recolher obrigatório e isso não teve eficácia. Agora, poder-se-á justificar por razões de significado, por aquilo que significa e não pela eficácia. Os números de França, Alemanha ou Bélgica são infelizmente maus para todo. Valem pelo significado e pela mensagem que transmitem", sustenta o deputado socialista quando confrontado com a defesa do recolher obrigatório pelo social-democrata Paulo Rangel.

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