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GNR apreende 500 máquinas de jogo ilegal em Faro, Beja, Lisboa e Setúbal

24 abr, 2024 - 13:32 • Lusa

Foram também apreendidos 1.109 cartazes associados às máquinas e 874,50 euros.

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A Unidade de Ação Fiscal da GNR apreendeu na segunda-feira 495 máquinas de jogo em estabelecimentos comerciais, armazéns e residências nos distritos de Faro, Beja, Setúbal e Lisboa, e constituiu arguidos dois homens e uma mulher, foi esta quarta-feira anunciado.

A apreensão culminou uma investigação iniciada em 2021, de combate ao jogo ilícito e fraude fiscal, "visando os ilícitos criminais de exploração de jogo de fortuna e azar, fraude e abuso de confiança fiscal", informou a GNR em comunicado.

De acordo com a força de segurança, a investigação permitiu apurar os locais utilizados como estabelecimentos de exploração ilícita de jogo, bem como aqueles que eram usados para armazenamento e distribuição das respetivas máquinas.

Durante as buscas efetuadas em estabelecimentos e residências nos distritos de Faro, Beja, Lisboa e Setúbal, foram apreendidas 495 máquinas, 1.109 cartazes associados às máquinas e 874,50 euros, especificou a GNR.

Da operação resultou ainda a constituição de três arguidos, dois homens e uma mulher, com idades entre os 52 e 64 anos, e duas pessoas coletivas, uma de exploração de restauração e outra de distribuição de produtos recreativos.

A operação policial do destacamento de Ação Fiscal de Faro contou com o reforço dos militares dos destacamentos de Pesquisa e de Ação Fiscal de Lisboa e de Évora da GNR, com o apoio da Autoridade Tributária e Aduaneira.

O processo foi enviado para o Tribunal Judicial de Olhão, no distrito de Faro, lê-se na nota.

A Guarda Nacional Republicana adianta que continua a desenvolver ações de fiscalização e investigação criminal diariamente de combate ao jogo ilícito à fraude fiscal.

"[...] Porque o jogo ilegal se trata de um ilícito criminal, a GNR irá continuar, não só a promover ações de sensibilização destinadas a prevenir estes comportamentos, mas também a desenvolver ações de fiscalização, através de uma presença recorrente nos locais onde é verificada", conclui a GNR.

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