10 mai, 2020 - 12:02 • Aura Miguel
Por ocasião do 70º aniversário da Declaração de Schuman, o Papa Francisco elogiou, no final da oração Regina Coeli deste domingo, o processo de integração europeia que permitiu “a reconciliação dos povos do continente após a Segunda Guerra Mundial e o longo período de estabilidade e paz de que hoje beneficiamos”.
Francisco espera agora que “o espírito da Declaração de Schuman não deixe de inspirar os que têm responsabilidades na União Europeia, chamados a enfrentar, em espírito de concórdia e colaboração, as consequências sociais e económicas da pandemia.”
Para assinalar os 40 anos da primeira visita de São João Paulo II a África (10 de maio de 1980), o Papa Francisco recordou este domingo “o clamor das populações do Sahel, severamente afetadas pela seca” e congratulou-se com uma iniciativa de jovens "Laudato Si’ Árvores”, empenhados em plantar pelo menos um milhão de árvores na região do Sahel, para integrar a "Grande Muralha Verde da África".
Neste contexto, Francisco espera “que muitos possam seguir o exemplo de solidariedade desses jovens”.
Nas reflexões que fez sobre o Evangelho deste domingo, o Papa deixou um conselho para todos os que vivem na angústia, na solidão e com dificuldades: “Jesus pede para termos fé n’Ele, ou seja, para não nos apoiarmos em nós, mas n’Ele. Porque a libertação da perturbação passa através da entrega”.
E conclui: “não é a via do meu protagonismo, mas é a via de Jesus protagonista da minha vida”.