12 out, 2020
Mas não foi, porque o ciclismo e o automobilismo se sobrepuseram, com feitos notáveis que as mais destacadas páginas dos jornais não podem esquecer.
João Oliveira e Rúben Guerreiro não eram, até ontem, nomes badalados no nosso millieu desportivo. É mesmo mais seguro afirmar que a uma grande maioria pouco ou nada diziam.
A Volta à Itália em bicicleta permitiu entretanto atirá-los para as grandes manchetes.
O primeiro porque aguenta a posse da camisola rosa no Giro italiano, o segundo porque venceu a etapa de ontem da mesma corrida e acrescentou a posse da camisola azul, símbolo do líder da classificação do prémio da montanha.
Filipe Albuquerque venceu, no circuito de Monza, o European Le Mans Series, o mais importante campeonato europeu de resistência. Foi a sua terceira vitória consecutiva, a vitória que pelos vistos a que lhe faltava.
É pena que Miguel Oliveira não tenha conseguido ir além do sexto lugar no Grande Prémio de França de Motociclismo o que, apesar de tudo, não deixa de ser um resultado interessante.
E viremo-nos então para O Stade de France, donde a nossa seleção regressou com um empate que lhe permitiu manter a liderança do Grupo 3 da Liga das Nações.
Num jogo que nunca atingiu grande vibração, a formação portuguesa não escondeu as cautelas com que preparou este confronto com o atual campeão do mundo, servido por jogadores de reconhecida craveira.
Tratou-se de duas seleções muito bem organizadas defensivamente, mas cujos ataques não conseguiram atingir a produção que estava ao seu alcance.
França e Portugal, que voltam a defrontar-se em novembro, agora em Lisboa, continuam a ser os mais prováveis ocupantes dos dois primeiros lugares do grupo.