A+ / A-

Alojamento estudantil

Onde estão as 2.500 camas prometidas? JSD acampa frente ao Ministério do Ensino Superior

06 out, 2020 - 09:01 • João Cunha com redação

“Qualquer dia para um estudante deslocado poder estudar o campismo será a única solução”, alerta Alexandre Poço.

A+ / A-

Lisboa é palco de um protesto contra a política de alojamento estudantil do Governo socialista. A Juventude Social Democrata acampou frente ao Ministério do Ensino Superior.

O presidente da JSD, acompanhado pela sua direção nacional, montou tenda desde a meia-noite à porta do edifício.

Para Alexandre Poço há promessas não concretizadas. “Existia uma promessa de criação de 2.500 novas camas para os estudantes do superior, mas apenas foram disponibilizadas 64”.

“Qualquer dia para um estudante deslocado poder estudar o campismo será a única solução”, sublinha.

Esta ação termina pelas 10h00 com a entrega de uma carta ao ministro Manuel Heitor.

Nesta missiva, a JSD lembra que “apenas 32 camas das 64 realmente novas camas podem ser colocadas ao serviço dos estudantes. São números muito ambíguos em relação às 780 camas anunciadas como novas pelo seu ministério, mas são ainda mais díspares se colocados em confronto com a promessa de 2.500 novas camas previstas para 2020 segundo o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior-PNAES”. Ao que concluí: “A concretização do plano tem sido um verdadeiro descalabro, com muita promessa, propaganda e engodo em torno da disponibilização de novas camas”.

Numa nota enviada à redação, Alexandre Poço diz que “o Partido Socialista tem enganado os estudantes” do ensino superior. “O Governo e o ministro Manuel Heitor estão a brincar com a vida e com o futuro de milhares jovens e de famílias, ainda por cima numa altura tão delicada como esta que vivemos.”

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+