13 set, 2020 - 15:01 • Teresa Paula Costa
Na despedida da peregrinação de setembro, D. António Marto salientou a importância da “saúde espiritual”.
Considerando que “Nossa Senhora ensina aqui em Fátima a usar a medicina da misericórdia, do perdão e da reconciliação”, o cardeal salientou que essa é uma “medicina única”, que permite “desintoxicar os corações e o mundo, da carga de agressividade, de rancor, de ressentimentos e ódios de desejo e sede de vingança, que terminam normalmente na violência e até na crueldade, como nos é dado às vezes em espetáculo nos écrans de televisão e só o perdão e a reconciliação são capazes de vencer estes males estas enfermidades para reconstruir os laços da fraternidade e da paz.”
“Uma sociedade onde não se cultiva o perdão”, concluiu o cardeal, “é uma sociedade perdida.”
Início do ano letivo. D. António Marto apela ao cumprimento das normas de prevenção da pandemia
Tendo em conta o início das aulas e a presença significativa de crianças e jovens em Fátima, o bispo da diocese pediu “muita atenção e seriedade” para o cumprimento “das normas sanitárias para que não haja contágio da pandemia nas escolas”. E pediu aos pais e avós presentes no recinto que levassem esta mensagem aos filhos e netos.
Refugiados em Moria. Que a Europa "lhes abra as portas", apelou cardeal D. António Marto
No final desta peregrinação, o bispo de Leiria-Fátima lembrou também o recente incêndio no campo de refugiados em Moria, na Grécia. Pedindo que ”a Europa seja generosa em lhes abrir as portas”, D. António Marto admitiu que “faz dó no coração ver tanta criança a dormir no chão durante a noite juntamente com os seus pais”, e pediu que se fizesse uma oração em silêncio por eles, o que se cumpriu.