27 ago, 2020 - 13:16 • Lusa
O Peru tornou-se, na quarta-feira, o país com a maior taxa de mortalidade do mundo por Covid-19, depois de a Bélgica ter corrigido o número de mortes e subtrair 121 óbitos ao balanço pandémico.
No país sul-americano, o surto está longe de ser controlado e centenas de mortes são registadas todos os dias naquele que é já o sexto país do mundo com mais casos confirmados, acumulando mais de 607 mil infetados.
As 28 mil mortes associadas à Covid-19 registadas no Peru traduzem-se numa mortalidade de 85,8 mortes por 100 mil habitantes – um dado que resulta da divisão do número de mortes pela população nacional de 32,6 milhões de habitantes, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI).
Mas ainda existem milhares de mortes suspeitas por coronavírus que não foram incluídas nos relatórios do Governo.
Pandemia
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No total, são mais de 65 mil mortes a mais registadas desde o início da pandemia em relação aos anos anteriores, pois, desde março, as mortes em todo o país aumentaram 120% em relação aos dois anos anteriores.
As mortes suspeitas no Peru somam 10.443, de acordo com o último relatório publicado a 18 de agosto pelo Centro Nacional de Epidemiologia, Prevenção e Controlo de Doenças do Ministério da Saúde.
Sem contar os casos suspeitos e apenas com óbitos confirmados após resultado positivo nos testes de despistagem, o Peru é o nono país do mundo em número de mortes.
A letalidade do coronavírus no Peru até agora é de 4,8%, o que significa que quatro em cada 100 pessoas infetadas pelo vírus SARS–CoV-2 morrem. Um valor longe da taxa do México, que é de 10,8%.
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