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Pandemia de ​Covid-19

Governo diz que decisão britânica é "o reconhecimento da evolução positiva da situação" em Portugal

20 ago, 2020 - 18:03 • Redação

"É uma medida de particular relevância para os mais de 300 mil portugueses que residem no Reino Unido, bem como para os mais de 30 mil britânicos que escolheram Portugal para viver", refere o Ministério tutelado por Augusto Santos Silva.

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Em reação à decisão do governo britânico, que esta quinta-feira incluiu Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena devido à pandemia Covid-19, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) reagiu em comunicado, considerando que a decisão é "o reconhecimento da evolução positiva da situação" em Portugal, nomeadamente, refere, "a capacidade para testar em larga escala, detetar os casos positivos, controlar a sua transmissão e tratá-los da forma mais adequada".

"Constitui também a evidência da capacidade de resposta do nosso Serviço Nacional de Saúde, que em nenhum momento deixou de garantir acompanhamento às pessoas infetadas com Covid-19", acrescenta o comunicado do MNE.

O Reino Unido junta-se à Polónia, Grécia, República Checa, Hungria, Malta, Roménia, Bélgica, Países Baixos, Dinamarca e Chipre no levantamento de restrições à mobilidade de passageiros oriundos de Portugal. O Governo português garante que, no que refere à posição do Reino Unido, "muito contribuiu o intenso trabalho bilateral realizado, quer ao nível político, quer ao nível técnico". "Esse trabalho permitiu que toda a informação relativa à situação e evolução epidemiológica portuguesa tenha sido tempestivamente transmitida ao Reino Unido", explica o MNE.

A decisão britânica, considerada "muito importante" pelo Governo português, permitirá repor a habitual mobilidade de pessoas entre Portugal e o Reino Unido, "qualquer que seja o motivo das deslocações: turismo, exercício de atividades profissionais, motivos familiares, realização de estudos, intercâmbio académico ou outras".

"É, de facto, uma medida de particular relevância para os mais de 300 mil portugueses que residem no Reino Unido, bem como para os mais de 30 mil britânicos que escolheram Portugal para viver, bem como para as muitas centenas de estudantes portugueses em universidades britânicas e trabalhadores e quadros profissionais que têm de se deslocar regularmente entre os dois países", refere o Ministério tutelado por Augusto Santos Silva.

O Reino Unido retirou hoje Portugal da lista dos países relativamente aos quais mantém restrições em matéria de voos diretos para aquele país. A decisão entra em vigor às 4h00 do próximo sábado.

Comentários
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  • Anónimo
    21 ago, 2020 16:24
    As coisas estão a melhorar logo toca a trazer o turismo Covid para Portugal para que piorem novamente!

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