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Pandemia

Peru ultrapassa meio milhão de casos de Covid-19

14 ago, 2020 - 06:25 • Lusa

Na quinta-feira, foi batido novo recorde de infeções diárias. A partir de dia 16, entra em vigor o recolher obrigatório ao domingo. Estão proibidas as reuniões familiares.

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O Peru ultrapassou o meio milhão de casos de Covid-19 e o número de óbitos atingiu os 25.648, informaram na quinta-feira as autoridades peruanas.

Só nas últimas 24 horas, registaram-se 9.441 infeções, um novo máximo diário desde a chegada da epidemia ao país, há cinco meses, o que eleva o total de contágios para 507.996.

O país contabilizou ainda mais 3.658 mortes provocadas pela doença em apenas um dia. Isto, após uma revisão efetuada pelas autoridades peruanas, em casos pendentes do resultado de análises laboratoriais.

Na quarta-feira, o Governo anunciou o regresso do recolher obrigatório ao domingo, a partir de 16 de agosto, após um recorde de infeções registado nas 24 horas anteriores.

O recolher noturno é obrigatório todos os dias e a violação destas regras sujeita os infratores ao pagamento de uma multa de 1.800 dólares (1.524 euros).

O executivo proibiu igualmente as reuniões familiares com membros que não vivam na mesma casa, principal fonte de contágio com o novo coronavírus no país.

O Peru iniciou o desconfinamento gradual em 1 de julho, após 100 dias de quarentena.

O número de casos tinha diminuído em meados de junho, mas voltou a aumentar desde o levantamento da quarentena em 18 dos 25 departamentos do país, incluindo a capital, Lima.

Os restaurantes reabriram e os voos domésticos foram retomados, mas a flexibilização, destinada a reavivar a economia, levou a um ressurgimento de infeções, criando receios de sobrelotação hospitalar.

O país é o terceiro Estado latino-americano mais afetado pela doença, atrás do Brasil e do México.

Em todo o mundo, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 750 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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